Grátis: Paciente de 65 anos, portador de DPOC, chega a emergência relatando piora da dispneia há 5 dias + piora da tosse com aumento do volume da quantidad... – Questões Respondidas

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Paciente de 65 anos, portador de DPOC, chega a emergência relatando piora da dispneia há 5 dias + piora da tosse com aumento do volume da quantidade da secreção que está amarelada. Faz uso regular de LABA isolado. Ao exame apresenta redução difusa do murmúrio vesicular, roncos difusos e SpO2: 93%. Qual a sua conduta para o caso?

a. Tratar como uma exacerbação da DPOC com Corticóide sistêmico + broncodilatador + Antibiótico.
b. Solicitar Rx de Tórax, hemograma e gasometria arterial para definir conduta.
c. Indicar oxigenioterapia e aumentar a dose de medicação inalatória usada.
d. Deve-se suspender as medicações de manutenção nesta situação.
e. Oxigênioterapia deve ser indicada independente da Saturação de Oxigênio periférica.

Ensinando Através de Questões

há 11 meses

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há 11 meses

AV1 Tbl respiratorio B ok

AV1 Tbl respiratorio B ok

Respostas

Ed

há 11 meses

Analisando o caso apresentado, temos um paciente com DPOC que apresenta piora da dispneia, tosse e secreção amarelada, o que sugere uma possível exacerbação da doença. Vamos avaliar as alternativas: a) Tratar como uma exacerbação da DPOC com Corticóide sistêmico + broncodilatador + Antibiótico. - Esta é uma conduta adequada para exacerbações da DPOC, especialmente com a presença de secreção purulenta. b) Solicitar Rx de Tórax, hemograma e gasometria arterial para definir conduta. - Embora exames possam ser úteis, a conduta imediata para exacerbação é mais importante. c) Indicar oxigenioterapia e aumentar a dose de medicação inalatória usada. - A oxigenioterapia pode ser necessária, mas não é a única conduta. d) Deve-se suspender as medicações de manutenção nesta situação. - Não é indicado suspender as medicações de manutenção em uma exacerbação. e) Oxigênioterapia deve ser indicada independente da Saturação de Oxigênio periférica. - A oxigenioterapia deve ser baseada na saturação, não deve ser indiscriminada. A melhor conduta para o caso, considerando a exacerbação da DPOC, é: a) Tratar como uma exacerbação da DPOC com Corticóide sistêmico + broncodilatador + Antibiótico.

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Sobre as pneumonias adquiridas na comunidade, assinale a alternativa mais adequada:

a. Entre os Patógenos mais comuns nos casos ambulatoriais leves estão o Streptococcus pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e os Vírus respiratórios e a legionella.
b. A tomografia de tórax não deve ser utilizada na avaliação de complicações da PAC, como abscesso de pulmão e derrame pleural loculado, pela sua baixa acurácia.
c. A radiografia de tórax permite auxiliar no diagnóstico diferencial e na presença de complicações, sendo recomendada para apenas alguns pacientes admitidos ao hospital.
d. A procura do agente etiológico é indicada de acordo com a gravidade clínica do caso e não deve retardar o início do tratamento.
e. Devemos buscar o diagnóstico etiológico em todos os casos, principalmente nos imunossuprimidos e na falha terapêutica, aguardando o início do tratamento após confirmação do agente.

Na DPOC é incorreto afirmar:

a. A DPOC deve ser considerada em qualquer paciente que tenha dispneia, tosse crônica ou produção de expectoração e / ou uma história de exposição a fatores de risco para a doença.
b. O diagnóstico vai ser baseado na história clínica, associada a exposição a fatores de riscos sendo a espirometria essencial para o diagnóstico confirmando a limitação persistente ao fluxo aéreo.
c. Doenças crônicas concomitantes ocorrem com frequência em pacientes com DPOC, incluindo doença cardiovascular, disfunção muscular esquelética, síndrome metabólica, osteoporose, depressão, ansiedade e câncer de pulmão.
d. Além do tabagismo, outros tipos de fumo e a exposição passiva à fumaça de cigarro são fatores de risco para DPOC.
e. É uma doença inflamatória que afeta as vias aéreas, os alvéolos e circulação pulmonar, porém não apresenta efeitos sistêmicos.

A. B.F. 45 anos com asma desde infância, em uso de beclometasona 800 mcg ao dia há 2 anos, vem à consulta referindo episódios de broncoespasmo 3 vezes na semana com necessidade de uso de salbutamol de resgate. Queixa-se também de acordar durante ao menos duas vezes na semana com tosse e dispneia, ACT: 12. Após confirmar boa aderência e uso correto dos dispositivos e não identificar outras comorbidades, como podemos classificar a asma e qual estratégia de tratamento?

a. Asma controlada, manter medicação utilizada.
b. Asma parcialmente controlada, manter medicação utilizada.
c. Asma não controlada, associar LABA ao tratamento.
d. Asma não controlada, associar corticóide por via oral.
e. Asma não controlada, Associar LAMA ao tratamento.

Sobre o tratamento da asma é correto afirmar:

a. O omalizumabe (terapia anti IGE) está indicada nas etapa 4 do tratamento da asma.
b. A medicação controladora de preferência nas etapas iniciais do tratamento da asma é o broncodilatador de curta duração.
c. Os broncodilatadores de longa duração (LABA) podem ser usados isoladamente no tratamento da asma.
d. Os broncodilatadores de curta duração são utilizados para alívio dos sintomas e podem ser utilizados isoladamente no tratamento das crises.
e. O corticoide inalatório (CI) é a base do tratamento da asma sendo considerado de primeira escolha em todas as etapas de tratamento.

Em relação as recomendações do tratamento da asma durante a pandemia de COVID 19 é correto afirmar:

a. Deve-se manter suspender as terapias biológicas em pacientes com asma grave ate resolução do quadro infeccioso.
b. Nos casos de asma grave com necessidade de CE oral, deve-se evitar seu uso até a resolução do quadro infeccioso.
c. Preferir o uso de nebulizadores ao invés de inaladores pressurizados com espaçador.
d. Os corticóides inalatórios não devem ser suspensos e a medicação deve ser mantida em doses adequadas ao controle clinico da doença.
e. Devem ser suspensos os medicamentos inalatórios, incluindo os Corticoides.

Sobre o tromboembolismo pulmonar, é correto afirmar:

a. É uma condição clínica pouco diagnosticada, possuindo quadro clínico característico.
b. O quadro clínico pode ser bastante heterogêneo, indo de quadros assintomáticos até situações de embolos maciços com instabilidade hemodinâmica e risco de óbito.
c. Os escores de predição clinica são importantes para a avaliação de probabilidade pré teste, sendo os mais utilizados os de Wells e o PESI.
d. Os dados epidemiológicos são amplamente estudados, tendo no Brasil dados concretos sobre sua incidência e mortalidade.
e. O prognóstico da doença é pouco sensível ao diagnóstico e tratamento adequados.

Sobre os fatores de risco do TEP é correto afirmar:

a. Os principais fatores de risco para TEV são: idade acima de 60 anos, ausência de TEV prévia, imobilização obesidade.
b. Entre os principais fatores de risco para tromboembolia venosa citamos: Traumatismo não cirúrgico e cirúrgico, idade acima de 40 anos, TEV prévia, imobilização, neoplasias, distúrbios de coagulação.
c. A tríade de Virchow inclui estase venosa, lesão endotelial e estado de hipocoagulabilidade. Porém a associação entre imobilização prolongada e tromoembolia venosa não é bem definida.
d. Não se sabe ao certo que mecanismos estão associados à predisposição ao Tromboembolismo venoso nas gestantes.
e. Nos pacientes hospitalizados e com Insuficiência cardíaca, não há risco aumentado de Trombose venosa (TVP).

Qual a alternativa que melhor expressa os achados radiológicos no Tromboembolismo pulmonar(TEP):

a. A radiografia de tórax tem achados facilmente identificáveis no diagnóstico inicial do TEP, sendo mais comuns as atelectasias em bases e grandes derrames pleurais.
b. A angiotomografia de tórax tem pouco espaço no diagnóstico do TEP pelo seu alto custo e dificuldade de interpretação.
c. Os achados da radiografia de tórax raramente são conclusivos para o diagnóstico de TEP aguda, sendo mais importantes no diagnóstico diferencial.
d. A cintilografia pulmonar ventilação perfusão é considerada o padrão ouro no diagnóstico do tromboembolismo pulmonar.
e. A angiorressonancia magnética é amplamente disponível e facilmente substitui a angio-TC no diagnóstico do TEP.

Paciente de 60 anos, do sexo feminino, natural e residente de Olinda. Chega à emergência com tontura e falta de ar há 7 dias. Relata ainda que a dispnéia é aos pequenos esforços e hoje começou a apresentar dor pleurítica em 1/3 inferior de HTE. Há 2 dias procurou assistência médica. Foram realizados R-X de tórax e ECG normais e liberada. Devido a persistência do quadro de dispnéia voltou a procurar atendimento médico hospitalar. Qual a conduta mais adequada:

a. Indicado internação hospitalar com a hipótese de TEP, solicitar gasometria e angio tomografia do tórax.
b. Indicado internação com a hipótese de TEP, solicitar cintilografia pulmonar ventilação e perfusão.
c. Internação hospitalar com a HD de Pneumonia, repetir RX de tórax, hemograma, PCR, função renal e eletrólitos.
d. Alta com prescrição de antinflamatórios não hormonais.
e. Alta com diagnóstico de Pneumonia e prescrição de antibióticos para uso domiciliar.