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Isabela Lobo Lima 1 Ativação Cardíaca e Eixo cardíaco ATIVAÇÃO CARDÍACA Avaliada pela grandeza vetorial • Cabeça do vetor › positivo • Cauda do vetor › negativo VETOR/DERIVAÇÃO/QRS O vetor que enxerga a cabeça do vetor, vê uma deflexão positiva. Se a derivação estiver olhando perpendicular ao vetor, enxergamos uma deflexão isodifásica. O vetor que enxerga a cauda do vetor, vê uma deflexão negativa. POSIÇÃO DAS PÁS DO ELETROCARDIOGRAMA PLANO FRONTAL E HORIZONTAL Isabela Lobo Lima 2 Plano frontal DI: braço direito e braço esquerdo DII: braço direito e perna DIII: braço esquerdo e perna aVL: diferença criada no braço esquerdo aVR: diferença criada no braço direito aVF: diferença criada na perna Isabela Lobo Lima 3 Plano horizontal • V1: no 4º espaço intercostal, na borda direita do esterno. • V2: no 4º espaço intercostal, na borda esquerda do esterno. • V4: no 5º espaço intercostal esquerdo, sobre uma linha vertical que desce do meio da clavícula (hemiclavicular). • V3: a meia distância entre V2 e V4. • V5: na interseção da linha horizontal, que parte de V4, com a linha axilar anterior. • V6: na interseção da linha horizontal, que parte de V4, com a linha axilar média. TRIÂNGULO DE EITHOVEN Isabela Lobo Lima 4 DERIVAÇÕES DE GOLDEBERGER Juntando o triângulo de Eithoven e as derivações de Goldberger – tem-se o sistema hexaxial de eixos. A importância encontra-se em determinar o sentido da despolarização e repolarização. Mapear o eixo elétrico do coração DESPOLARIZAÇÃO (ATIVAÇÃO) VENTRICULAR 1º: a despolarização dos ventrículos se inicia no topo do septo interventricular 2º: parede livre do VD e VE 3º: termina na base do VD e na base do VE Ao somar os vetores temos a resultante da despolarização ventricular. Orientação: para esquerda, para baixo e para trás. ATIVAÇÃO SEPTAL Eletrodos posicionados no tórax do paciente (plano horizontal). V1: enxerga a cabeça – positivo V5-V6: enxerga a cauda – negativo Em alguns momentos eu posso ter rs ou qr. Isabela Lobo Lima 5 ATIVAÇÃO PAREDE LIVRE Vetor em vermelho: resultante. V1: enxergou cauda – negativo - S V5-V6: enxerga a cabeça – positivo - R ATIVAÇÃO PORÇÃO BASAL V1: não enxerga esse vetor – não forma deflexão V5-V6: enxerga a cauda – negativo – onda S VETOR RESULTANTE DE ATIVAÇÃO (EIXO DO QRS – PLANO FRONTAL) O eixo do QRS é o vetor resultante de toda a ativação ventricular. EIXO ELÉTRICO DO QRS (SÂQRS) O que é o eixo do QRS considerado normal? É se a resultante – cabeça do vetor – estiver apontando para qualquer uma dessas regiões coloridas. Desvio para a esquerda: provavelmente mostram doenças que aumentam a massa do VE como BDASE (bloqueio da divisão anterossuperior), HVE e infarto inferior. Desvio para direita: HVD, HAP, cardiopatias congênitas, dextrocardia, BDPI (bloqueio da divisão póstero-inferior) e infarto lateral. Eixo indeterminado: não sabe se desviou para esquerda ou para direita. -30 até +90: normal Isabela Lobo Lima 6 COMO DETERMINAR O QUADRANTE DO EIXO ELÉTRICO OBSERVAR AS DERIVAÇÕES D1 E AVF No ECG: olhar D1 e aVF Se em D1 e aVF: positivo indica que está entre 0 e 90º. D1 (+) aVF (+) > 0 e 90° D1 (+) aVF (-) > 0 e - 90° D1 (-) aVF (+) > 90 e 180° D1 (-) aVF (-) > - 90 a -180° DERIVAÇÕES ISODIFÁSICAS Ao observarmos uma derivação isodifásica • O ângulo do eixo elétrico será perpendicular a essa derivação Se em D3, por exemplo, o QRS é isodifásico: significa que o que passa perpendicular a D3 é o ângulo de 30 graus. Isabela Lobo Lima 7 Eixo entre 0 e 90º. Eixo entre 0 e -90º. Isabela Lobo Lima 8 Em aVF observa-se uma onda isodifásica. Então, o que está passando perpendicular a aVF é D1. Desvio do eixo para esquerda: eixo entre 0 e -90º. Isabela Lobo Lima 9 Desvio para direita: eixo entre -180 e + 90º.
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