Marina, uma artesã talentosa, decidiu criar uma série de esculturas de madeira para vender em uma feira de artesanato. Ela não possuía madeira própria, então, em uma noite, decidiu entrar no galpão de Clara, uma comerciante de materiais de construção, e furtar várias tábuas de madeira, avaliadas no montante de R$ 500,00. As esculturas foram realizadas e se demonstrou impossível retornar ao status quo da madeira e, a avaliação demonstrou que juntas, totalizaram R$ 400,00. Clara, ao perceber o ocorrido, procurou Marina, exigindo a entrega das esculturas ou, no mínimo, uma compensação pelo valor da madeira. Marina, por sua vez, alegou que, como ela transformou a madeira em esculturas, o produto final era de sua propriedade, e que Clara não tinha mais direitos sobre a matéria-prima, mesmo reconhecendo que a madeira não lhe pertencia originalmente. Marina pode adquirir a propriedade das esculturas que produziu com a madeira furtada? * 2 pontos Marina terá que entregar para Clara. Como não é possível voltar ao status quo, Marina irá adquirir a propriedade da escultura, sem precisar indenizar Clara. Mesmo com má-fé Marina poderá adquirir a propriedade, porém, Marina terá que indenizar Clara. O caso em tela é um exemplo de confusão. Clara poderá escolher entre ficar com toda a escultura e pagar Marina ou receber o valor em dinheiro e deixar a escultura com Marina.