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“Em seu livro Jihad vs. McWorld, Benjamin Barber foi incrivelmente profético ao descrever nosso mundo complicado, em que dois cenários aparentemente contraditórios desenrolam-se simultaneamente: um, onde ‘cultura é lançada contra cultura, pessoas contra pessoas, tribos contra tribos’ e outro, onde ‘ímpeto de forças econômicas, tecnológicas e ecológicas (...) exigem integração e uniformidade e (...) hipnotizam as pessoas em todo o planeta com o universo fast de música, computador, comida (...), um McMundo unido pela comunicação, informação, entretenimento, comércio’.’’ (WORLDWATCH INSTITUTE. Estado do mundo. 2004. Salvador: Uma, 2004. p. 179.) O texto e a figura compõem um quadro que aponta para uma das contradições socioeconômicas mais marcantes da globalização. São elementos constituintes dessa contradição:

A intensa homogeneização do espaço – eliminação de culturas tradicionais.
B democracia nos países ricos – autoritarismo e desorganização da sociedade civil nas nações subdesenvolvidas.
C incentivo à integração econômica – fragmentação política pelo nacionalismo.
D poder das empresas globais – popularização dos sistemas de transportes em massa.
E universalização de produtos e facilidade de circulação de riqueza – diferenciação de ritmo e intensidade dos países e das populações na globalização.
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Portuguesando

há 10 meses

Respostas

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há 10 meses

Para analisar a questão, precisamos entender a contradição que Benjamin Barber descreve em "Jihad vs. McWorld". Ele fala sobre a tensão entre a homogeneização cultural promovida pela globalização (McWorld) e a fragmentação cultural e social que pode ocorrer (Jihad). Vamos analisar as alternativas: A) A intensa homogeneização do espaço – eliminação de culturas tradicionais. Esta alternativa reflete bem a ideia de homogeneização cultural, que é uma das principais críticas à globalização. B) Democracia nos países ricos – autoritarismo e desorganização da sociedade civil nas nações subdesenvolvidas. Embora essa alternativa mencione contrastes, não aborda diretamente a contradição entre homogeneização e fragmentação cultural. C) Incentivo à integração econômica – fragmentação política pelo nacionalismo. Essa alternativa também toca em aspectos da globalização, mas não é tão direta em relação à homogeneização cultural. D) Poder das empresas globais – popularização dos sistemas de transportes em massa. Essa opção fala sobre empresas globais, mas não aborda a contradição cultural de forma clara. E) Universalização de produtos e facilidade de circulação de riqueza – diferenciação de ritmo e intensidade dos países e das populações na globalização. Essa alternativa menciona a universalização, mas não se concentra na contradição cultural. A alternativa que melhor representa a contradição socioeconômica mais marcante da globalização, conforme descrito por Barber, é: A) A intensa homogeneização do espaço – eliminação de culturas tradicionais.

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Leia os excertos abaixo para responder à questão seguinte. Excerto I “Em verdade imaginava eu que iria encontrar verdadeiros animais ferozes, homens selvagens e rudes. Enganei--me, porém, totalmente. Nos sentidos naturais, tanto internos como externos, jamais achei ninguém – indivíduo ou nação – que os superasse.” (D’ABBEVILLE, Claude. História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. Belo Horizonte / São Paulo: Itatiaia / Edusp, 1975. (p. 243) Sobre os povos tupi, que os portugueses encontraram pelo litoral da América do Sul nas primeiras décadas do século XVI.) Excerto II “De todos os lados afluem testemunhos que demonstram que as habitações dos trabalhadores nos piores bairros das cidades e as condições de vida desta classe são a origem de um grande número de doenças.” (ENGELS, Friedrich. A situação da Classe Operária. São Paulo: Global, 1985 (p. 119). Sobre as condições de moradia dos trabalhadores ingleses em Londres nas primeiras décadas da Revolução Industrial.) Em termos de atividade produtiva, os povos tupi praticavam uma agricultura rudimentar baseada no plantio da mandioca, do milho e da batata-doce, dentre outros produtos. Sua relação com a natureza estava pautada na inexistência de distinção entre homens, animais e fenômenos naturais. A principal diferença do sistema econômico-produtivo de povos caçadores/coletores/agricultores com os tupi para com aquele das sociedades industriais contemporâneas consiste basicamente

A na concepção de que a natureza deve ser submetida às necessidades humanas ou preservada, em nome dessas mesmas necessidades.
B na tese de que a produção artesanal, de pequena escala, pode suplantar a tendência de esgotamento dos recursos naturais, implementada pela industrialização.
C no uso abusivo de recursos naturais renováveis, que tendem a degradar o meio ambiente e prejudicar a sobrevivência dos ecossistemas naturais.
D no desenvolvimento de uma agricultura diversificada, assentada na produção em larga escala e realizada no sistema de agricultura familiar.
E na ideia de que o homem está inexoravelmente submetido aos ditames da natureza e a disponibilidade seletiva de recursos naturais.

"Quando as embarcações de Colombo aportaram na América, de fato não a 'descobriram', pois muita gente já vivia em nosso continente. O que de fato ocorreu foi a integração da América ao continente europeu, ou, mais exatamente, à sociedade mercantil. Há quem pense que essa integração foi um favor que os europeus 'civilizados' prestaram aos indígenas 'bárbaros'. Isto não é verdade. As sociedades nativas eram socialmente muito complexas e desenvolvidas e sua incorporação teve custos humanos imensos, graças a massacres cruéis perpetrados pelos cristãos 'civilizados' da Europa."(PINSKY, J. et al. "História da América através de textos". São Paulo: Contexto, 1991, p. 11) Acerca das "Altas Culturas" pré-colombianas, NÃO é correto afirmar que
A -os maias e os astecas situavam-se na região denominada Mesoamérica (México e América Central), ao passo que os incas ocupavam a Zona Andina.
B - A economia era basicamente agrária, com destaque para a produção do milho, e se utilizavam técnicas elaboradas de irrigação, a exemplo dos chinampas astecas e dos canais incas.
C - A utilização da escrita pelos governantes representou um notável impulso à centralização do poder, como comprovam as listas reais incaicas, grafadas no dialeto andino "quipu", e os tratados políticos maias e astecas (correto).
D - A estrutura social era de tipo classista, com a existência de uma elite composta por militares, sacerdotes e altos funcionários, que tributava as comunidades aldeãs, sob a forma de trabalho compulsório ou de produtos.
E - A política e a religião se encontravam intimamente unidas, razão pela qual a monarquia se revestia de um caráter sagrado, a exemplo da eleição do Tlatoani asteca, realizada sob inspiração divina, e do título de Filho do Sol, atribuído ao soberano inca.

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