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Leia o poema a seguir para responder a questão: Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. Nesse sensível poema, escrito por Carlos Drummond de Andrade, é possível perceber que o autor refere-se ao processo de elaboração de um luto. O termo “ausência assimilada” refere-se, no campo psicanalítico, a qual processo psíquico?

(A) Projeção.
(B) Introjeção.
(C) Negação.
(D) Identificação Projetiva.
(E) Cisão.
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PsiEstudando

ano passado

Respostas

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ano passado

Para entender a questão, precisamos analisar o que significa "ausência assimilada" no contexto psicanalítico. A assimilação de uma ausência implica que a pessoa não apenas reconhece a perda, mas também a integra em sua vida emocional de forma saudável. Vamos analisar as alternativas: (A) Projeção - Refere-se a atribuir sentimentos ou características próprias a outra pessoa, não se encaixa no contexto de assimilar uma ausência. (B) Introjeção - Este é o processo de internalizar aspectos de outra pessoa ou de uma experiência, o que se alinha com a ideia de assimilar a ausência. (C) Negação - Refere-se a recusar-se a aceitar a realidade de uma perda, o que não se relaciona com a assimilação. (D) Identificação Projetiva - É um mecanismo de defesa onde a pessoa projeta seus sentimentos em outra, não se relaciona diretamente com a assimilação da ausência. (E) Cisão - Refere-se à divisão de sentimentos ou experiências, o que também não se relaciona com a assimilação. Diante disso, a alternativa que melhor se encaixa no conceito de "ausência assimilada" é: (B) Introjeção.

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Em relação à elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional, assinale a alternativa correta.

(A) Por razões que envolvem o dever do psicólogo em respeitar o sigilo, visando proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade de pessoas, grupos ou organizações a que tenha acesso no exercício profissional, é obrigatório o registro documental sob a forma exclusiva de prontuário psicológico.
(B) O registro documental em papel ou informatizado tem caráter sigiloso e constitui-se em um conjunto de informações que tem por objetivo contemplar, de forma sucinta, o trabalho prestado, a descrição e a evolução da atividade e os procedimentos técnico-científicos adotados.
(C) A guarda do registro documental é de responsabilidade exclusiva do psicólogo. O período de guarda deve ser de, no máximo, 05 anos. Esse prazo pode ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
(D) Em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único. Nesse prontuário multiprofissional, o psicólogo, em respeito à preservação do sigilo, deve registrar apenas as informações relacionadas à identificação do usuário; ao registro de presença/ausência nos atendimentos; aos encaminhamentos e ao encerramento do acompanhamento.
(E) Os documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação psicológica deverão ser arquivados junto ao registro documental multiprofissional, garantindo o importante acesso e compartilhamento dos saberes da Psicologia aos demais profissionais das equipes multiprofissionais.

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