Para responder a essa questão, precisamos considerar os princípios da luta antimanicomial e a Política Nacional de Saúde Mental, que prioriza o cuidado em liberdade e a desinstitucionalização. Analisando as alternativas: A) A internação psiquiátrica é indicada quando se esgotarem os recursos extra-hospitalares de cuidado em saúde mental. - Esta alternativa está alinhada com a ideia de que a internação deve ser uma última opção, após tentativas de cuidados em serviços comunitários. B) A internação de casos agudos em hospital especializado sempre foi possível e recomendável dentro da Política Nacional de Saúde Mental. - Essa afirmação não reflete a ênfase na redução de internações e no cuidado em liberdade. C) A internação psiquiátrica tem papel central na Política Nacional de Saúde Mental e na luta antimanicomial, principalmente nos cuidados de pacientes em situação de crise. - Essa alternativa contradiz os princípios da luta antimanicomial, que busca reduzir a internação. D) A internação compulsória é estratégia necessária dentro da saúde mental, pois um paciente acometido de transtorno mental não consegue avaliar por si próprio a melhor tratativa. - Essa afirmação vai contra os princípios da autonomia e do cuidado humanizado. E) A equipe interdisciplinar deve ponderar se a internação em unidade distante da família e comunidade é a melhor ação para cada caso específico. - Embora essa alternativa mencione a ponderação, ela não se alinha completamente com a luta antimanicomial, que prioriza a proximidade da família e da comunidade. A alternativa que melhor reflete os princípios da luta antimanicomial e a Política Nacional de Saúde Mental é a) A internação psiquiátrica é indicada quando se esgotarem os recursos extra-hospitalares de cuidado em saúde mental.