Levando-se em conta um paciente com lesão única ulcerada, com a presença de amastigotas em raspado de lesão, qual das opções abaixo você consideraria correta?
Questão 5
Resposta
a.
No caso de lesão ulcerada única, não há necessidade de notificação compulsória
b.
A presença de amastigotas mostra-se mais frequente quando a lesão se iniciou há cerca de três meses.
c.
Para confirmar o diagnóstico, seria necessário realizar o teste rápido imunocromatográfico.
d.
A única espécie de Leishmania que causa lesão cutânea ulcerada é a Leishmania (Viannia) braziliensis.
e.
O tratamento deve ser feito somente com medicações sistêmicas injetáveis.
Ed
há 9 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto de uma lesão única ulcerada com a presença de amastigotas, que sugere uma infecção por leishmaniose. a) No caso de lesão ulcerada única, não há necessidade de notificação compulsória - Isso não é correto, pois lesões ulceradas de leishmaniose devem ser notificadas. b) A presença de amastigotas mostra-se mais frequente quando a lesão se iniciou há cerca de três meses - A presença de amastigotas pode ser observada em diferentes estágios, mas não há uma regra fixa sobre o tempo de início da lesão. c) Para confirmar o diagnóstico, seria necessário realizar o teste rápido imunocromatográfico - O diagnóstico pode ser confirmado por diferentes métodos, mas a presença de amastigotas já é um indicativo forte. d) A única espécie de *Leishmania* que causa lesão cutânea ulcerada é a *Leishmania (Viannia) braziliensis* - Isso é incorreto, pois outras espécies, como *Leishmania major* e *Leishmania tropica*, também podem causar lesões cutâneas ulceradas. e) O tratamento deve ser feito somente com medicações sistêmicas injetáveis - Isso não é verdade, pois existem opções de tratamento tópicas e orais que podem ser utilizadas dependendo do caso. Após essa análise, a alternativa que parece mais correta, considerando a presença de amastigotas e o contexto clínico, é a b), pois a presença de amastigotas é mais comum em lesões que já estão em evolução, embora a afirmação não seja uma regra absoluta.
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