Durante o jejum prolongado ativamos glicogenólise (quebra do glicogênio em glicose, para suprir a necessidade de glicose) e gliconeogênese em jejum noturno ou curto.
GLICONEOGÊNESE
Formação de glicose a partir de compostos não glicídicos
•Aminoácidos
•Lactato
•Glicerol
Ocorre principalmente no fígado, no córtex renal em menor
proporção (jejum curto – jejum noturno)
Precursores não glicídicos são convertidos em
Piruvato
Oxaloacetato
Diidroxiacetona
Respondendo exatamente a sua pergunta, a única via glicidica ativada no jejum PROLONGADO é a GLICOGENÓLISE. Lembrando que esse processo tem ação dos hormônios glucagon e adrenalina.
A única via metabólica glicídica ativada será a gliconeogênese.
No jejum prolongado não há mais reserva de glicogênio, o fígado fará muita gliconeogênese (Ciclo de Cori / Alanina, que vão gerar precursores da glicose), haverá uma alta taxa de proteólise (degradação de aminoácidos), no tecido adiposo vai ocorrer lipólise, onde os ácidos graxos serão convertidos a Piruvato, que posteriormente virará corpo cetônico (responsáveis por fornecer energia para outros tecidos). No músculo haverá uma mudança de fonte energética da glicose para ácidos graxos e ocorerá ainda a fermentação lactea. No cérebro o acetoacetato (corpo cetônico) em maior quantidade ao invez da glicose para obter energia. No sangue haverá uma redução da glicemia e as hemácias continuarão consumindo glicose e produzindo lactato, uma vez que não possuem mitocôndria e por isso fazem fermentação láctea. O coração vai metabolizar glicose e utilizar corpos cetônicos.
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