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A fenomenologia ganha novos contornos nas investigações de outros autores, como Martin Heidegger, que buscou fazer uma análise da existência humana de um ponto de vista fenomenológico. Dessa forma, Heidegger tornou-se principal fonte de inspiração de outra corrente filosófica conhecida como existencialismo.
Sobre Heidegger e o existencialismo podemos afirmar corretamente:
a. Heidegger enfatiza a liberdade e a responsabilidade individual do ser humano.
b. Principal antecedente da filosofia existencialista, Kierkegaard afirmava que a existência humana tem seu sentido, podendo o homem viver sem medos e receios.
c. O ser humano, para Heidegger, assume sua existência autêntica quando busca fugir da angústia associada à ideia da morte e se distrai com as preocupações imediatas.
d. Para Heidegger, há dois modos de existência: o inautêntico, quando o homem se resigna diante do caos da existência humana; e o autêntico, quando o homem tenta se distrair com as coisas do mundo para não pensar no absurdo da vida.
e. Heidegger continua a filosofia de Kierkegaard, assumindo sua dimensão religiosa, dizendo que o homem por meio da fé, dá um “salto” para Deus.
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Debate de Filosofia da Educação

há 9 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao pensamento de Martin Heidegger e sua relação com o existencialismo: a) Heidegger enfatiza a liberdade e a responsabilidade individual do ser humano. - Embora a liberdade seja um tema importante no existencialismo, Heidegger foca mais na questão do ser e da existência, não necessariamente enfatizando a liberdade e responsabilidade da mesma forma que outros existencialistas. b) Principal antecedente da filosofia existencialista, Kierkegaard afirmava que a existência humana tem seu sentido, podendo o homem viver sem medos e receios. - Kierkegaard realmente é um precursor do existencialismo, mas ele enfatiza a angústia e a incerteza da existência, não a ideia de viver sem medos. c) O ser humano, para Heidegger, assume sua existência autêntica quando busca fugir da angústia associada à ideia da morte e se distrai com as preocupações imediatas. - Esta afirmação é incorreta, pois Heidegger argumenta que a autenticidade vem do enfrentamento da angústia e da morte, não da fuga dela. d) Para Heidegger, há dois modos de existência: o inautêntico, quando o homem se resigna diante do caos da existência humana; e o autêntico, quando o homem tenta se distrair com as coisas do mundo para não pensar no absurdo da vida. - Esta afirmação é confusa, pois o modo autêntico envolve a aceitação da própria existência e a reflexão sobre a morte, não a distração. e) Heidegger continua a filosofia de Kierkegaard, assumindo sua dimensão religiosa, dizendo que o homem por meio da fé, dá um “salto” para Deus. - Heidegger não segue a linha religiosa de Kierkegaard, mas sim uma análise mais existencial e ontológica da existência. Após essa análise, a alternativa que mais se aproxima do pensamento de Heidegger, embora não seja perfeita, é a a) porque ele realmente aborda a liberdade e a responsabilidade, mesmo que não seja o foco principal de sua obra. Portanto, a resposta correta é a) Heidegger enfatiza a liberdade e a responsabilidade individual do ser humano.

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A partir de meados do século XIX, ocorre afirmação da psicologia como uma ciência empírica e autônoma, e não mais uma parte da filosofia. Isso faz com que haja uma mudança na forma como são abordadas questões como o que é o conhecimento, o que é verdadeiro e como distinguir este do falso. De questões filosóficas que eram, passam a ser consideradas questões científicas. Isso traz consequências para o problema do conhecimento, e para a própria filosofia.
Sobre esse contexto, e suas consequências, analise as proposições a seguir:
I. Para os psicologistas da segunda metade do século XIX, o conhecimento se dá em atos mentais, que variam de sujeito para sujeito. Portanto, a objetividade do conhecimento, defendida pela filosofia, passa a ser profundamente questionada.
II. Edmund Husserl situa o conhecimento em um campo transcendental, acima da experiência imediata, trabalhando com categorias muito abstratas e distantes da realidade, não permitindo que a psicologia empírica se confunda com a reflexão filosófica.
III. A Fenomenologia foi iniciada por Kant e recoloca as questões filosóficas em um novo nível de entendimento, partindo da intencionalidade do sujeito entendida como um ato da vontade que impele o sujeito a uma ação.
IV. Husserl retoma o conhecimento não como algo que acontece no sujeito, mas como algo que o sujeito faz acontecer, uma vez que a intenção é um ato e não uma passividade.
V. Husserl critica o psicologismo, afirmando que ele confunde o ato mental com o objeto de conhecimento: o primeiro é individual e subjetivo, mas o segundo pode ser universal e objetivo, isto é, pode ser o mesmo para diversos sujeitos. Isso recupera a possibilidade do conhecimento ser objetivo.
a. F – V – F – V - F
b. F – F – V – V - F
c. V – F – F – V – V
d. V – V – V – V – V
e. V – F – V – F - V

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