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Um filósofo influenciado pelo pensamento de Heidegger foi Jean-Paul Sartre, considerado o principal representante da corrente existencialista, cujas obras principais são O ser e o nada e Crítica da razão dialética.
Sobre o pensamento de Sartre e sua relação com o aprendizado, podemos afirmar corretamente:
a. A convivência com os outros não implica em responsabilidade, uma vez que cada um é responsável somente por si mesmo.
b. O papel da educação é formar indivíduos que reconheçam a necessidade de um ser superior que dê sentido à vida humana.
c. Para Sartre, o reconhecimento do “outro” é fundamental para o reconhecimento de “si mesmo”, uma vez que o ser humano é concebido em uma relação dinâmica com os outros.
d. O destino determina o curso da existência humana.
e. Sartre marca sua filosofia com duas grandes verdades: o homem é livre e precisa de Deus para viver sua liberdade.
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Debate de Filosofia da Educação

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar as alternativas com base no pensamento de Jean-Paul Sartre e sua filosofia existencialista. a) A convivência com os outros não implica em responsabilidade, uma vez que cada um é responsável somente por si mesmo. - Esta afirmação não está correta, pois Sartre enfatiza a responsabilidade que temos em relação aos outros. b) O papel da educação é formar indivíduos que reconheçam a necessidade de um ser superior que dê sentido à vida humana. - Sartre, sendo um existencialista ateu, não defende a ideia de um ser superior que dê sentido à vida. c) Para Sartre, o reconhecimento do “outro” é fundamental para o reconhecimento de “si mesmo”, uma vez que o ser humano é concebido em uma relação dinâmica com os outros. - Esta afirmação está correta, pois Sartre fala sobre a importância do "outro" na formação da identidade e na liberdade do indivíduo. d) O destino determina o curso da existência humana. - Sartre acredita na liberdade do indivíduo, portanto, essa afirmação não se alinha com seu pensamento. e) Sartre marca sua filosofia com duas grandes verdades: o homem é livre e precisa de Deus para viver sua liberdade. - Novamente, isso não é correto, pois Sartre defende que o homem é livre, mas não depende de Deus para essa liberdade. Diante da análise, a alternativa correta é: c) Para Sartre, o reconhecimento do “outro” é fundamental para o reconhecimento de “si mesmo”, uma vez que o ser humano é concebido em uma relação dinâmica com os outros.

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A partir de meados do século XIX, ocorre afirmação da psicologia como uma ciência empírica e autônoma, e não mais uma parte da filosofia. Isso faz com que haja uma mudança na forma como são abordadas questões como o que é o conhecimento, o que é verdadeiro e como distinguir este do falso. De questões filosóficas que eram, passam a ser consideradas questões científicas. Isso traz consequências para o problema do conhecimento, e para a própria filosofia.
Sobre esse contexto, e suas consequências, analise as proposições a seguir:
I. Para os psicologistas da segunda metade do século XIX, o conhecimento se dá em atos mentais, que variam de sujeito para sujeito. Portanto, a objetividade do conhecimento, defendida pela filosofia, passa a ser profundamente questionada.
II. Edmund Husserl situa o conhecimento em um campo transcendental, acima da experiência imediata, trabalhando com categorias muito abstratas e distantes da realidade, não permitindo que a psicologia empírica se confunda com a reflexão filosófica.
III. A Fenomenologia foi iniciada por Kant e recoloca as questões filosóficas em um novo nível de entendimento, partindo da intencionalidade do sujeito entendida como um ato da vontade que impele o sujeito a uma ação.
IV. Husserl retoma o conhecimento não como algo que acontece no sujeito, mas como algo que o sujeito faz acontecer, uma vez que a intenção é um ato e não uma passividade.
V. Husserl critica o psicologismo, afirmando que ele confunde o ato mental com o objeto de conhecimento: o primeiro é individual e subjetivo, mas o segundo pode ser universal e objetivo, isto é, pode ser o mesmo para diversos sujeitos. Isso recupera a possibilidade do conhecimento ser objetivo.
a. F – V – F – V - F
b. F – F – V – V - F
c. V – F – F – V – V
d. V – V – V – V – V
e. V – F – V – F - V

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