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O pensamento de Marx teve desdobramentos na área da educação. Ele faz uma dura crítica à educação escolar de seu tempo, identificando as contradições existentes entre os interesses da classe capitalista e o da classe trabalhadora, o que resultaria em uma educação para os filhos do patrão e outra para os filhos do trabalhador.
Sobre o pensamento de Marx e sua relação à educação, analise as seguintes proposições:
I. A ideologia tem sua origem nas relações concretas que os seres humanos estabelecem entre si para proverem sua subsistência material.
II. A classe trabalhadora não usufrui da totalidade do resultado de seu trabalho, enquanto que os capitalistas usufruem do resultado do trabalho dos outros.
III. A escola serve aos propósitos da classe capitalista, uma vez que a escola se assemelha a uma empresa, onde o professor é um trabalhador assalariado, e a educação dos alunos é um produto.
IV. O projeto de Marx implica conceber o trabalho como princípio educativo como forma de superar a alienação.
V. O pensamento de Marx não foi continuado por filósofos do século XX, uma vez que sua temática era pertinente somente ao contexto do auge da Revolução Industrial no século XIX.
a. V – V – V – V – F
b. F – F – F – V – V
c. F – V – F – V – F
d. V – V – V – F – F
e. V – F – V – F – V
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Debate de Filosofia da Educação

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar cada proposição sobre o pensamento de Marx e sua relação com a educação: I. A ideologia tem sua origem nas relações concretas que os seres humanos estabelecem entre si para proverem sua subsistência material. É verdadeira (V). Marx argumenta que a ideologia é moldada pelas condições materiais e pelas relações sociais de produção. II. A classe trabalhadora não usufrui da totalidade do resultado de seu trabalho, enquanto que os capitalistas usufruem do resultado do trabalho dos outros. É verdadeira (V). Essa é uma das críticas centrais de Marx, que aponta a exploração da classe trabalhadora pelos capitalistas. III. A escola serve aos propósitos da classe capitalista, uma vez que a escola se assemelha a uma empresa, onde o professor é um trabalhador assalariado, e a educação dos alunos é um produto. É verdadeira (V). Marx critica a educação formal por reproduzir as relações de poder e a lógica capitalista. IV. O projeto de Marx implica conceber o trabalho como princípio educativo como forma de superar a alienação. É verdadeira (V). Para Marx, o trabalho deve ser um meio de realização e não de alienação, e a educação deve estar ligada a essa concepção. V. O pensamento de Marx não foi continuado por filósofos do século XX, uma vez que sua temática era pertinente somente ao contexto do auge da Revolução Industrial no século XIX. É falsa (F). O pensamento de Marx influenciou muitos filósofos e teóricos ao longo do século XX e continua a ser relevante em diversas discussões contemporâneas. Com isso, a sequência correta é: V – V – V – V – F. Portanto, a alternativa correta é a) V – V – V – V – F.

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A partir de meados do século XIX, ocorre afirmação da psicologia como uma ciência empírica e autônoma, e não mais uma parte da filosofia. Isso faz com que haja uma mudança na forma como são abordadas questões como o que é o conhecimento, o que é verdadeiro e como distinguir este do falso. De questões filosóficas que eram, passam a ser consideradas questões científicas. Isso traz consequências para o problema do conhecimento, e para a própria filosofia.
Sobre esse contexto, e suas consequências, analise as proposições a seguir:
I. Para os psicologistas da segunda metade do século XIX, o conhecimento se dá em atos mentais, que variam de sujeito para sujeito. Portanto, a objetividade do conhecimento, defendida pela filosofia, passa a ser profundamente questionada.
II. Edmund Husserl situa o conhecimento em um campo transcendental, acima da experiência imediata, trabalhando com categorias muito abstratas e distantes da realidade, não permitindo que a psicologia empírica se confunda com a reflexão filosófica.
III. A Fenomenologia foi iniciada por Kant e recoloca as questões filosóficas em um novo nível de entendimento, partindo da intencionalidade do sujeito entendida como um ato da vontade que impele o sujeito a uma ação.
IV. Husserl retoma o conhecimento não como algo que acontece no sujeito, mas como algo que o sujeito faz acontecer, uma vez que a intenção é um ato e não uma passividade.
V. Husserl critica o psicologismo, afirmando que ele confunde o ato mental com o objeto de conhecimento: o primeiro é individual e subjetivo, mas o segundo pode ser universal e objetivo, isto é, pode ser o mesmo para diversos sujeitos. Isso recupera a possibilidade do conhecimento ser objetivo.
a. F – V – F – V - F
b. F – F – V – V - F
c. V – F – F – V – V
d. V – V – V – V – V
e. V – F – V – F - V

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