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O termo “letramento” passou a integrar o vocabulário dos professores brasileiros, a partir do fim do século XX, momento em que cresceram as taxas de escolarização da população. Uma vez que o ensino ampliou sua área de influência para outras camadas da sociedade, os cidadãos passaram a desejar algo mais do que apenas decifrar palavras: redigir documentos, interpretar recados, traduzir bilhetes e ofícios. Todas essas necessidades passaram a exigir a aplicação social do código escrito.
Deste ponto de vista, a inserção do letramento na prática escolar não significou:
a) A apropriação da prática de alfabetizar letrando como o caminho pedagógico mais indicado ao processo de alfabetização.
b) A melhoria das situações comunicativas planejadas na escola, para que se tornem cada vez mais reais e próximas da vida cotidiana.
c) A compreensão e a análise do conjunto de textos presentes no cotidiano da sociedade, a fim de fazerem parte da vivência das crianças na escola.
d) A trivialização da alfabetização e uma lascividade com as propostas de leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
e) A descrição de habilidades que favorecem uma atuação social de uso da escrita e da leitura de forma adequada.
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Didaticamente

há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Para responder à sua pergunta, precisamos analisar o contexto do letramento e como ele se relaciona com a alfabetização. O letramento envolve não apenas a capacidade de ler e escrever, mas também a aplicação dessas habilidades em contextos sociais e práticos. Vamos analisar as alternativas: a) A apropriação da prática de alfabetizar letrando como o caminho pedagógico mais indicado ao processo de alfabetização. - Isso está alinhado com a ideia de letramento, pois sugere uma abordagem pedagógica que integra leitura e escrita. b) A melhoria das situações comunicativas planejadas na escola, para que se tornem cada vez mais reais e próximas da vida cotidiana. - Isso também está em consonância com o letramento, que busca tornar a aprendizagem mais relevante. c) A compreensão e a análise do conjunto de textos presentes no cotidiano da sociedade, a fim de fazerem parte da vivência das crianças na escola. - Isso é uma parte fundamental do letramento, que envolve a análise de textos do cotidiano. d) A trivialização da alfabetização e uma lascividade com as propostas de leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental. - Esta alternativa sugere uma visão negativa e contrária ao que se espera do letramento, que busca enriquecer a prática de leitura e escrita. e) A descrição de habilidades que favorecem uma atuação social de uso da escrita e da leitura de forma adequada. - Isso está diretamente relacionado ao conceito de letramento. Diante dessa análise, a alternativa que não representa a inserção do letramento na prática escolar é: d) A trivialização da alfabetização e uma lascividade com as propostas de leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

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Quino é um escritor argentino, criador das tirinhas da Mafalda. Elas foram publicadas desde 1960 e mantém atualidade em sua temática, especialmente em algumas situações relacionadas à educação. Leia com atenção, reflita sobre o contexto escolar no qual a Mafalda está inserida e responda:
Tomando como base os conceitos de alfabetização e letramento estudados, aplicados à situação da tirinha, pode-se afirmar que
a) A atitude correta da professora é de privilegiar primeiro o domínio do código alfabético.
b) A professora não fica surpresa com a interlocução com Mafalda.
c) A Mafalda está sendo alfabetizada, porém a professora desconsidera o processo de letramento.
d) A professora está atenta ao contexto social de uso da leitura e da escrita.
e) A Mafalda e seus colegas estão em processo de letramento.

A capacidade de IMITAÇÃO é essencial para o desenvolvimento como um todo, mas especialmente para o aprendizado da fala, é essencial. Nós humanos, desde muito cedo, somos capazes de imitar as expressões faciais, os sons, as palavras.
Considerando que o aprendizado da fala está relacionada à capacidade de imitação da criança, o comportamento adequado dos adultos que interagem com a criança deve ser:
a) evitar olhar diretamente no rosto da criança quando fala, pois pode tornar o ato de falar ameaçador.
b) falar de forma natural, com tom adequado.
c) usar diminutivos como forma de linguagem que aproxima mais a linguagem do adulto à da criança.
d) imitar a fala da criança do jeito que se apresenta, mesmo contendo alterações fonéticas.
e) fazer uso da repetição das palavras para apreensão dos fonemas.

Veja um exemplo do cotidiano da sala de aula nessa conversa entre a Susi, o Calvin e a professora.
Analise as afirmativas sobre o aprendizado da linguagem oral.
I - À professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental cabe permitir que as crianças falem espontaneamente e continuamente para que aprendam sobre as situações comunicativas.
II - Faz-se desnecessário organizar situações comunicativas contextualizadas de escuta, pois esta é uma habilidade natural que depende apenas da existência de bons modelos e da interlocução com os familiares.
III - Para o desenvolvimento da oralidade é preciso que as atividades de uso e as de reflexão sobre a língua oral estejam contextualizadas em projetos didáticos, quer sejam da área de Língua Portuguesa, quer sejam das demais áreas de conhecimento.
IV - O trabalho com a linguagem oral deve acontecer à partir de atividades significativas nas quais seja possível a realização de estratégias como: seminários, recontos de histórias, debates, produção de exposições orais, dar um recado, etc.
a) As afirmativas III e IV estão corretas.
b) Somente a afirmativa I está correta.
c) Somente a afirmativa III está correta.
d) Somente a afirmativa II está correta.
e) As afirmativas II e IV estão corretas.

Todas as crianças que aprendem a falar, têm habilidades fonológicas importantes que são desenvolvidas muito rapidamente, mesmo antes da alfabetização. Mas no processo de alfabetização há aspectos fonológicos que merecem a atenção da escola.
Marque V para Verdadeiro e F para Falso, nas afirmativas sobre a consciência fonológica (CF).
( ) I - O desempenho de crianças com atraso de linguagem não são afetados com procedimentos para desenvolver a consciência fonológica.
( ) II - As situações de brincadeiras sonoras, cujo desafio é perceber sons que rimam são adequadas às crianças falantes de 5 e 6 anos.
( ) III - A consciência fonológica é a habilidade que a criança adquire de manipular os sons da língua.
( ) IV - A consciência fonológica é conquistada através de um programa de treinamento, realizado de forma sistemática no período da alfabetização.
( ) V - Consciência fonológica e consciência fonêmica são habilidades linguísticas que têm o mesmo significado.
a) V, F, V, F, F
b) F, V, V, F, F
c) V, V, F, V, F
d) F, V, V, F, V
e) F, V, V, V, F

A professora de uma criança (menino) de 3 anos e 4 meses está incomodada com seu comportamento cada vez mais agressivo na classe: rabisca com muita força, nem sempre faz a atividade conforme a orientação, rasga os folhas dos colegas, pega os livros, bate se contrariado ou sem motivo aparente.
Portanto, considerando que este seja o quadro de uma criança ainda não-verbal, qual deve ser a conduta da professora para ajudar a criança no seu desenvolvimento?
I - Conter a criança, afastando-a dos colegas para evitar consequências de sua agressividade, colocando limites.
II - Conversar com os pais, a fim de compreender melhor o comportamento em evidência, ouvir o ponto de vista da família, e buscar junto a ela uma alternativa para ajudar a criança.
III - Avaliar o vínculo que estabeleceu com a criança, demonstrar afeto de forma que se sinta segura, estimular sua fala, fornecendo-lhe atenta e sistematicamente mais oportunidades de expressão.
IV - Envolver a criança, o máximo possível em atividades de leitura e reconto de histórias e projetos de pesquisa, onde tenha que nomear objetos, animais, pessoas.
V - Sugerir aos pais um professor particular que oportunize a criança a repetição de palavras e frases.
a) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas a afirmativa III é correta.
d) Apenas as afirmativas II e V são corretas.
e) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

os determinam a forma como se usa a pragmática. Na perspetiva pragmática, a linguagem é definida em termos de ação, isto é, como uma atividade em que as palavras são ferramentas de um agente na realização das suas intenções. Deste modo, os usos linguísticos constituem sempre "ações propositais", cujas regras de emprego são moldadas de acordo com a multiplicidade de experiências históricas, sociais e culturais que caracterizam cada comunidade de falantes.
Avalie nos itens abaixo, aquele que se refere a aquisições pragmáticas:
a) Emitir fonemas e sons consonantais como ma - ma, ma… pa, pa...
b) Saber desculpar-se, praticar gentilezas, fazer convites, fazer apresentações, brindar, interessar-se pelo saúde de outras pessoas.
c) Apresentar comunicação econômica, estilo telegráfico, exigindo tradução do adulto.
d) Comunicar-se dá pela via do afeto, das carícias, nas trocas, no banho, na amamentação.
e) Emitir sons, vocalizações, balbucios.

Na perspectiva dos aspectos construtivos da evolução da escrita, Emília Ferreiro constatou a existência de vários níveis sucessivos que são identificados como: Pré-Silábico com escrita indiferenciada, Pré-Silábico com escrita diferenciada, Silábico, Silábico-alfabético e Alfabético.
Dentre as concepções das crianças a respeito do sistema da escrita, a imagem apresentada anteriormente retrata o período de construção de formas de diferenciação. São descrições próprias dessa fase, EXCETO:
a) A criança começa a pensar que escritas diferentes representam coisas diferentes.
b) Nesse período há escritas em que as crianças usam as mesmas letras, as que conhecem, mudando as suas posições.
c) As crianças começam a estabelecer critérios de diferenciação intrafigurais.
d) É comum que as crianças estabeleçam uma quantidade mínima de letras para que se possa ler.
e) As crianças começam a estabelecer relação entre o fonema e sua grafia.

Veja a escrita dessa criança.
Observe que a criança iniciou a fonetização da escrita, que pode ser identificada como:
a) Uma fase em que há estabilidade na escrita indiferenciada.
b) Um período em que a criança enfrenta problemas ortográficos.
c) Um período em que a criança volta a sua atenção às propriedades sonoras do significante.
d) Uma fase em que a criança tende a fazer uma leitura global das palavras ou textos.
e) Um período em que o escrito não está regulado por diferenças e semelhanças entre os significantes sonoros.

As escritas, a seguir, correspondem respectivamente a quais fases da evolução da escrita:
a) A-Escrita diferenciada B-Pré-silábica 1 C-Silábica D-Silábica-Alfabética
a) A-Escrita diferenciada B-Pré-silábica 1 C-Silábica D-Silábica-Alfabética
b) A-Escrita Silábica B-Escrita indiferenciada C-Escrita silábica-alfabética D-Escrita silábica-alfabética
c) A-Pré-silábica 2 B-Pré - silábica 2 C-Escrita Silábica D-Escrita Silábica-Alfabética
d) A-Pré-Silábica 1 B-Pré-Silábica 2 C-Escrita Diferenciada D-Silábica-Alfabética
e) A-Escrita diferenciada B-Escrita espontânea C-Silábica D-Alfabética

Vamos lembrar que a alfabetização é o processo no qual se adquire o domínio de um código, assim como das habilidades para ler e escrever; já o letramento é o uso da capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos na sociedade em que vivemos.
Porém, podemos afirmar que uma criança pode ser letrada antes mesmo de aprender a ler. As afirmativas a seguir trazem argumentações que corroboram para a tese dessa frase sublinhada, EXCETO:
a) A aquisição de um código tem como base a relação fonema grafema que é suficiente para o exercício da cidadania numa sociedade grafocêntrica como a nossa.
b) Viver num ambiente sociocultural que estimula o contato efetivo da criança bem pequena com a escrita, pode favorecer o êxito da criança no período de alfabetização.
c) A escrita pode ser cultivada através de experiências cotidianas do contexto de vida social da criança.
d) Aprender a cantar, dizer parlendas, ouvir poesias, “ler” para fazer receitas culinárias, “ler” um e-mail são situações de uso da leitura e da escrita que ajudam a criança a entender quando e como se usa a leitura e a escrita.
e) Ouvir histórias rotineiramente, estar em contato com a escrita em diversas situações, fazer pseudoleitura de rótulos e de nomes de jogos e brinquedos, identificar lojas, são práticas que colaboram no processo de letramento.

“O livro didático constitui um elo importante na corrente do discurso da competência: é o lugar do saber definido, pronto, acabado, correto e, dessa forma, fonte única de referência e contrapartida dos erros das experiências de vida.”
Avalie as diferentes visões do texto de Vesentini e da personagem da tirinha, faça uma análise crítica e responda a questão. O livro didático, quando presente no processo de alfabetização, deve ser considerado como:
a) um manual, com todas as instruções didáticas necessárias, que impede “achismos”, possibilitando que até mesmo os professores iniciantes consigam alfabetizar.
b) um suporte pedagógico que orienta todo o processo pedagógico, pois comprovadamente, se o professor utilizá-lo integralmente garantirá o sucesso dos alunos.
c) um fim em si mesmo, pois a sua escolha inclui a apropriação da proposta do livro que sempre vem atualizada às teorias mais modernas de educação.
d) um material obrigatório, que precisa ser utilizado integralmente, sem questionamento, sem necessidade de adaptações e complementações, uma vez que a ação do PNLD controla a sua qualidade.
e) um recurso/meio que colabora no processo de alfabetização, sem ter a centralidade do processo pedagógico, pois cabe ao professor/escola a construção do projeto didático-pedagógico que orientará toda a gestão do ensino e aprendizagem.

A função pedagógica da avaliação, especificamente no período da alfabetização, exige compreender o processo de ensino e aprendizagem, em suas diversas situações de leitura e escrita.
A avaliação da produção escrita no contexto da alfabetização pode ser entendida como:
a) um sistema fechado, estático, dependente das oportunidades oferecidas pelo material didático adotado pela escola.
b) um ciclo em que no final das etapas, por meio de testes, o professor detecta o atingimento das metas esperadas.
c) uma prática mediadora na qual o professor descreve ao aluno todos os seus erros de modo que se elimine as ocorrências.
d) um sistema aberto, em construção, passível de intervenção para avanços contínuos na qualidade da escrita do aluno.
e) uma prática esporádica, cujos critérios são fixados levando-se em consideração as metas finais.

Leia a tirinha da Mafalda.
A leitura da tirinha permite inferir sobre um importante instrumento de avaliação que parece não fazer parte do processo escolar do Manolito, levando-se em consideração seu comentário no primeiro quadrinho. Qual seria esse instrumento e qual a sua contribuição à aprendizagem de crianças como Manolito, de 6/7 anos, no início da alfabetização?
a) Autoavaliação. Um instrumento que leva o aluno à tomada de consciência sobre seu processo de aprendizagem, de se perceber aprendendo e de querer aprender mais.
b) Álbum de vida. Um instrumento de acompanhamento das histórias pessoais, com arquivos de diferentes etapas que podem ser ressignificadas a cada análise e objetivo estabelecido.
c) Portfólio. Um arquivo de relatórios e fichas descritivas dos alunos.
d) Prova escrita de Língua Portuguesa, com oportunidades de leitura e produção de texto.
e) Dossiê do aluno. É o arquivamento de um conjunto de tarefas em evolução e articulação para uma visão de conjunto da trajetória de aprendizagem.

Estude a posição de uma avaliação formativa no contexto da alfabetização. Agora identifique, dentre os itens abaixo, aquela descrição que contradiz uma concepção de avaliação formativa e mediadora em classes de alfabetização.
Dentre os itens abaixo, qual descrição contradiz uma concepção de avaliação formativa e mediadora em classes de alfabetização?
a) Avaliação que prima pelo contínuo avanço do processo de aprendizagem e planejamento de intervenções pedagógicas desafiadoras.
b) Avaliação cuja maior habilidade do professor é levar o aluno a refletir sobre sua própria escrita e procedimentos de produção.
c) Avaliação que valoriza o processo de aprendizagem seguido pelo aluno, com a intenção de lhe oportunizar, a todo momento, as propostas educacionais mais adequadas.
d) Avaliação com perspectiva unifomizadora e seletiva, centrada exclusivamente nos resultados como informações fundamentais para a garantia da qualidade do ensino.
e) Avaliação que tem o envolvimento do professor com os alunos e tem uma postura consciente acerca do seu comprometimento com o progresso deles.

O tempo é (...) um fator de peso na instituição escolar. (...). Quando se opta por apresentar os objetos de estudo em toda sua complexidade e por reconhecer que a aprendizagem progride através de sucessivas reorganizações do conhecimento, o problema da distribuição do tempo deixa de ser simplesmente quantitativo.
Analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso.
( ) Os projetos apresentam uma organização flexível do tempo e oferecem contextos nos quais a leitura ganha sentido para os alunos.
( ) A sequência didática é uma ferramenta de planejamento que por representar um conjunto de atividades ordenadas impede que outras propostas sejam realizadas ao mesmo tempo.
( ) As atividades permanentes ou habituais são aquelas que já ficam encaixadas no planejamento semanal ou quinzenal e têm a duração de vários meses ou ao longo de todo o ano.
( ) A forma como se distribui o tempo da aula representa a importância que se atribui aos diferentes conteúdos.
( ) A sequência didática tem uma duração ilimitada, por isso, não se pode realizar mais de uma ao longo do ano.
a) V-F-F-V-V
b) V-F-F-F-V
c) F-V-F-V-F
d) V-V-F-V-F
e) V-F-V-V-F

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