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O surgimento de novos cursos superiores possibilitou o ingresso no universo acadêmico de jovens oriundos de camadas sociais antes excluídas dessa alternativa.
O cenário descrito acima sobre as primeiras décadas de funcionamento da Universidade de São Paulo indica, exceto:
poucos estudantes seguindo carreira acadêmica dentro da USP.
o pouco impacto de sua criação para a mobilidade social.
a ausência de políticas públicas afirmativas.
a orientação esquerdista de muitos estudantes como reflexo da sua origem social.
uma mudança da clientela ao longo dos anos.
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Matematicamente

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

A questão pede para identificar a alternativa que não se encaixa no cenário descrito sobre as primeiras décadas da Universidade de São Paulo. A opção que indica "o pouco impacto de sua criação para a mobilidade social" é a que não se alinha com a ideia de que novos cursos superiores possibilitaram o ingresso de jovens de camadas sociais antes excluídas. Portanto, essa é a resposta correta.

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Em "O que faz do brasil, Brasil?", o antropólogo Roberto Damatta estabelece uma distinção radical entre um "brasil" - com b minúsculo - que sob influência dos teóricos do século XIX era visto como um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima tropical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicológica e social, e um Brasil - com b maiúsculo - que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores, escolhas e ideais de vida. A partir dessa interpretação podemos afirmar que
a especificidade da cultura brasileira não está na separação entre as diversas esperas da vida, mas sim em sua subordinação à ideologia individualista.
a sociedade brasileira se pensa pelas noções de divisão e conflito. Assim, para compreender a cultura de nossa sociedade, é preciso compreender que a estrutura competitiva entre as classes é indispensável em sua organização.
o que torna o Brasil compreensível é uma lógica comum que perpassa a sociedade, a lógica relacional, que se manifesta como negociação e subordinação às normas legais.
o brasileiro desenvolve um tipo de preconceito muito mais contextualizado e sofisticado que o norte-americano, pois enquanto lá o mesmo se manifesta de forma velada e indireta com base na origem, aqui ele se caracteriza por tratar a cor como expediente para a discriminação.
o brasileiro exige, a um só tempo, que se lhe dispense o tratamento de indivíduo e o de pessoa. O de indivíduo, dentro da melhor tradição democrática, que confere a todos os homens direitos que são fundamentais, e o de pessoa, na melhor tradição aristocrática, que confere aos homens direitos desiguais conforme seu nascimento ou relações sociais.

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