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SOCIOLOGIA BRASILEIRA E MOVIMENTOS SOCIAIS

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Em "O que faz do brasil, Brasil?", o antropólogo Roberto Damatta estabelece uma distinção radical entre um "brasil" - com b minúsculo - que sob influência dos teóricos do século XIX era visto como um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima tropical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicológica e social, e um Brasil - com b maiúsculo - que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores, escolhas e ideais de vida. A partir dessa interpretação podemos afirmar que
a especificidade da cultura brasileira não está na separação entre as diversas esperas da vida, mas sim em sua subordinação à ideologia individualista.
a sociedade brasileira se pensa pelas noções de divisão e conflito. Assim, para compreender a cultura de nossa sociedade, é preciso compreender que a estrutura competitiva entre as classes é indispensável em sua organização.
o que torna o Brasil compreensível é uma lógica comum que perpassa a sociedade, a lógica relacional, que se manifesta como negociação e subordinação às normas legais.
o brasileiro desenvolve um tipo de preconceito muito mais contextualizado e sofisticado que o norte-americano, pois enquanto lá o mesmo se manifesta de forma velada e indireta com base na origem, aqui ele se caracteriza por tratar a cor como expediente para a discriminação.
o brasileiro exige, a um só tempo, que se lhe dispense o tratamento de indivíduo e o de pessoa. O de indivíduo, dentro da melhor tradição democrática, que confere a todos os homens direitos que são fundamentais, e o de pessoa, na melhor tradição aristocrática, que confere aos homens direitos desiguais conforme seu nascimento ou relações sociais.

“Uma das consequências mais importantes da reforma universitária realizada na USP, no final dos anos de 1960, e da nacionalização da pós-graduação (a partir da década seguinte) foi a constituição efetiva de especialidades acadêmicas. Embora ocorresse certa diferenciação progressiva, dada por recortes temáticos ou teóricos desde a década de 1940, quase toda produção acadêmica nas ciências sociais tinha como foco o problema da modernização brasileira, o que deslocava a questão central que mobilizara a inteligência do país até então, movida pelo esforço de entender os processos constitutivos de nossa formação social, econômica, política e cultural. A análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou revolução da sociedade brasileira constitui a direção quase obrigatória a todas as linhas de pesquisa consagradas no período”. JACHSON, Luís Carlos. Gerações pioneiras na sociologia paulista (1934-1969). Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, p. 115.
Podemos deduzir a partir do fragmento de texto acima:
I - que o foco no problema da modernização brasileira deveria continuar mobilizando esforços mesmo após a reforma universitária.
II - que o foco no problema da modernização brasileira dispersou a partir da especialização.
III - que o foco no problema da modernização brasileira acentuou-se com a especialização de recortes teóricos e temáticos.
IV - a análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou revolução da sociedade brasileira marcava o diálogo da restrita comunidade científica após a reforma universitária.
V - a análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou revolução da sociedade brasileira marcava o diálogo da restrita comunidade científica até finais dos anos 1960.
II, III e V
I e IV estão corretas.
Apenas V está correta.
Apenas II está correta
II e V estão corretas.

Em A tolice da inteligência brasileira, o sociólogo Jessé Souza, (...), elabora a síntese de um trabalho de mais de 20 anos de pesquisas cujo interesse é dos mais relevantes para a compreensão da dinâmica social contemporânea no Brasil. A publicação recupera discussão desassombrada que o autor vinha travando desde seu A modernização seletiva (2000). Àquela altura, dava início à crítica sistemática do cânone de interpretação brasileira de viés patrimonialista. A tradição de recepção weberiana no país, representada pelo par Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro e “atualizada” na antropologia estruturalista de Roberto DaMatta, aparecia sob forte contestação naquilo que Jessé identificou como equívoco conceitual conjunto, de funesta consequência ideológica para a autocompreensão nacional: a extensão no tempo, ad aeternum, de suposta influência ibérica, da qual o país fracassava em se libertar, escravizando-se seja na cordialidade pré-moderna (Buarque de Holanda), no poder “estamental” de sua elite política e burocrática (Faoro) ou no “jeitinho” do personalismo igualmente pré-moderno (DaMatta). DELGADO, Gabriel Estides. Jessé Souza – A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. Estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 50, p. 514-522, jan./abr. 2017, p.514. Adaptado.
Identifique a alternativa em que a crítica de Jessé de Sousa endereçada à Sergio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMata quanto a influência weberiana em seus trabalhos estaria corretamente relacionada.
I – Sergio Buarque: o “homem cordial”, com sua sociabilidade mais afeita aos contatos informais, dificulta a consolidação da esfera pública de normas que não passem por uma ética de fundo emotivo.
II – Raymundo Faoro: o patrimonialismo do Estado brasileiro é uma herança ibérica ainda persistente.
III – Roberto DaMata: o “jeitinho brasileiro” é uma índole de caráter incompatível com o reconhecimento do interesse público.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I está correta.
Todas as afirmativas estão corretas.
Apenas I e III está correta.

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Questões resolvidas

Em "O que faz do brasil, Brasil?", o antropólogo Roberto Damatta estabelece uma distinção radical entre um "brasil" - com b minúsculo - que sob influência dos teóricos do século XIX era visto como um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima tropical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicológica e social, e um Brasil - com b maiúsculo - que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores, escolhas e ideais de vida. A partir dessa interpretação podemos afirmar que
a especificidade da cultura brasileira não está na separação entre as diversas esperas da vida, mas sim em sua subordinação à ideologia individualista.
a sociedade brasileira se pensa pelas noções de divisão e conflito. Assim, para compreender a cultura de nossa sociedade, é preciso compreender que a estrutura competitiva entre as classes é indispensável em sua organização.
o que torna o Brasil compreensível é uma lógica comum que perpassa a sociedade, a lógica relacional, que se manifesta como negociação e subordinação às normas legais.
o brasileiro desenvolve um tipo de preconceito muito mais contextualizado e sofisticado que o norte-americano, pois enquanto lá o mesmo se manifesta de forma velada e indireta com base na origem, aqui ele se caracteriza por tratar a cor como expediente para a discriminação.
o brasileiro exige, a um só tempo, que se lhe dispense o tratamento de indivíduo e o de pessoa. O de indivíduo, dentro da melhor tradição democrática, que confere a todos os homens direitos que são fundamentais, e o de pessoa, na melhor tradição aristocrática, que confere aos homens direitos desiguais conforme seu nascimento ou relações sociais.

“Uma das consequências mais importantes da reforma universitária realizada na USP, no final dos anos de 1960, e da nacionalização da pós-graduação (a partir da década seguinte) foi a constituição efetiva de especialidades acadêmicas. Embora ocorresse certa diferenciação progressiva, dada por recortes temáticos ou teóricos desde a década de 1940, quase toda produção acadêmica nas ciências sociais tinha como foco o problema da modernização brasileira, o que deslocava a questão central que mobilizara a inteligência do país até então, movida pelo esforço de entender os processos constitutivos de nossa formação social, econômica, política e cultural. A análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou revolução da sociedade brasileira constitui a direção quase obrigatória a todas as linhas de pesquisa consagradas no período”. JACHSON, Luís Carlos. Gerações pioneiras na sociologia paulista (1934-1969). Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, p. 115.
Podemos deduzir a partir do fragmento de texto acima:
I - que o foco no problema da modernização brasileira deveria continuar mobilizando esforços mesmo após a reforma universitária.
II - que o foco no problema da modernização brasileira dispersou a partir da especialização.
III - que o foco no problema da modernização brasileira acentuou-se com a especialização de recortes teóricos e temáticos.
IV - a análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou revolução da sociedade brasileira marcava o diálogo da restrita comunidade científica após a reforma universitária.
V - a análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou revolução da sociedade brasileira marcava o diálogo da restrita comunidade científica até finais dos anos 1960.
II, III e V
I e IV estão corretas.
Apenas V está correta.
Apenas II está correta
II e V estão corretas.

Em A tolice da inteligência brasileira, o sociólogo Jessé Souza, (...), elabora a síntese de um trabalho de mais de 20 anos de pesquisas cujo interesse é dos mais relevantes para a compreensão da dinâmica social contemporânea no Brasil. A publicação recupera discussão desassombrada que o autor vinha travando desde seu A modernização seletiva (2000). Àquela altura, dava início à crítica sistemática do cânone de interpretação brasileira de viés patrimonialista. A tradição de recepção weberiana no país, representada pelo par Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro e “atualizada” na antropologia estruturalista de Roberto DaMatta, aparecia sob forte contestação naquilo que Jessé identificou como equívoco conceitual conjunto, de funesta consequência ideológica para a autocompreensão nacional: a extensão no tempo, ad aeternum, de suposta influência ibérica, da qual o país fracassava em se libertar, escravizando-se seja na cordialidade pré-moderna (Buarque de Holanda), no poder “estamental” de sua elite política e burocrática (Faoro) ou no “jeitinho” do personalismo igualmente pré-moderno (DaMatta). DELGADO, Gabriel Estides. Jessé Souza – A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. Estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 50, p. 514-522, jan./abr. 2017, p.514. Adaptado.
Identifique a alternativa em que a crítica de Jessé de Sousa endereçada à Sergio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMata quanto a influência weberiana em seus trabalhos estaria corretamente relacionada.
I – Sergio Buarque: o “homem cordial”, com sua sociabilidade mais afeita aos contatos informais, dificulta a consolidação da esfera pública de normas que não passem por uma ética de fundo emotivo.
II – Raymundo Faoro: o patrimonialismo do Estado brasileiro é uma herança ibérica ainda persistente.
III – Roberto DaMata: o “jeitinho brasileiro” é uma índole de caráter incompatível com o reconhecimento do interesse público.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I está correta.
Todas as afirmativas estão corretas.
Apenas I e III está correta.

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Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 1/9
DOUGLAS DA SILVA
PEREIRA
Avaliação Online - Capitulos/Referencias 1,2,3,4,5,6 (Curso Online -
Automático)
Atividade finalizada em 10/04/2025 09:56:58 (3877761 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
SOCIOLOGIA BRASILEIRA E MOVIMENTOS SOCIAIS [1627258] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos -
1,2,3,4,5,6]
Turma:
Segunda Graduação: Licenciatura em Ciências Sociais para Licenciados - Grupo: MARÇO/2025 - SGice0A010425 [168315]
Aluno(a):
91764820 - DOUGLAS DA SILVA PEREIRA - Respondeu 20 questões corretas, obtendo um total de 50,00 pontos como nota
[372233_25]
Questão
001
(NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor – Sociologia) É CORRETO afirmar que a
Sociologia
admite explicações científicas e de senso comum em suas formulações teórico-
metodológicas.
se propõe a compreender processos mentais e orgânicos do ser humano e as suas
interações com o ambiente físico e social.
consolida-se como ciência à medida que rejeita um processo de “desnaturalização”
das explicações rotineiras sobre a realidade social, por tratar de fenômenos naturais.
X
é a ciência que estuda o comportamento humano por meio de processos e
estruturas que vinculam os indivíduos em grupos, comunidades e associações.
é a ciência que estuda os fenômenos da natureza.
[372233_30]
Questão
002
(IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Gestor Social –
Adaptada) A sociologia é uma forma de conhecimento originada no século XIX.
Como toda forma de conhecimento, ela reflete as preocupações e as necessidades
dos homens de seu tempo. “O saber sociológico” nasce ligado a fatores históricos e
sociais. O surgimento da sociologia está ligado a um duplo processo que envolve
fatores históricos e epistemológicos (SELL, 2014). A respeito da definição do
surgimento da sociologia, assinale a alternativa correta.
É uma ciência que busca entender o comportamento de uma determinada sociedade
e tem seu aparecimento com Aristóteles.
A sociologia está ligada ao mundo grego e surge a partir das teorias políticas de
Platão.
X
Na visão dos fundadores da sociologia, os fenômenos que caracterizam a
modernidade, seja no aspecto econômico, político ou cultural, não podiam mais ser
explicados a partir de uma visão filosófica do mundo. Sustentavam, portanto, que era
preciso buscar explicações a partir do método experimental e da observação da
realidade empírica.
A sociologia surgiu primeiramente na Ásia.
A sociologia é uma forma de abordar a filosofia voltada para estudos racionais e
entendimento da estrutura de uma sociedade de forma apenas política.
[372233_56]
Questão
003
(CEPS – UFPA – 2018) Sobre a dinâmica das mudanças sociais, está de acordo
com o pensamento de Karl Marx afirmar que
X
a sociedade é formada por forças antitéticas que geram mudança social através das
suas tensões e lutas.
devido à dominância intelectual da elite, as classes oprimidas não podem criar
ideologias contrárias para combater as classes dominantes.
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 2/9
as classes antagônicas, por não conseguirem construir consensos, perdem a
condição de atores principais da história.
a organização das atividades econômicas, leva à divisão do trabalho, que fortalece a
consciência coletiva.
as transformações que ocorrem na base econômica da sociedade só afetam de
modo residual e restrito o funcionamento das instituições sociais.
[372233_22]
Questão
004
(UFV - 2017) Leia a afirmativa a seguir:
Os conceitos das ciências sociais são conceitos abstratos, pouco precisos e difíceis
de serem manipulados. Além disso, não têm a tradição e não possuem o grau de
precisão já alcançado pelas ciências naturais. Noções como as de nação, sindicato,
classe social, partidos políticos, democracia são de difícil compreensão por sua
complexidade. Já os conceitos de ciências da natureza, geralmente, são claros,
precisos e, em muitos casos, simples. Essa afirmativa é
neutra, pois as ciências sociais e as ciências da natureza possuem objetos de
estudo semelhantes.
falsa, pois o grau de complexidade das ciências naturais é mais elevado que o das
ciências sociais.
X
verdadeira, pois há uma grande diferença no grau de complexidade e no nível de
dificuldade entre as ciências sociais e as ciências naturais.
verdadeira, pois o grau de complexidade das ciências sociais é o mesmo que das
ciências naturais.
falsa, pois as ciências sociais têm tanta tradição e precisão quanto as ciências
naturais.
[372233_16]
Questão
005
O gráfico compara o número de homicídios por grupo de 100.000 habitantes entre
1995 e 1998 nos EUA, em estados com e sem pena de morte. Com base no gráfico,
pode-se afirmar que
OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro:
Império Novo Milênio, 2016. p.301
a taxa de homicídios cresceu apenas nos estados sem pena de morte.
X
no período considerado, os estados com pena de morte apresentaram taxas maiores
de homicídios
entre 1996 e 1997, a taxa de homicídios permaneceu estável nos estados com pena
de morte.
nos estados com pena de morte a taxa de homicídios é menor que nos estados sem
pena de morte.
a taxa de homicídios nos estados com pena de morte caiu pela metade no período
considerado.
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 3/9
[372233_7]
Questão
006
Sobre a USP
“O surgimento de novos cursos superiores possibilitou o ingresso no universo
acadêmico de jovens oriundos de camadas sociais antes excluídas dessa
alternativa. Sobretudo a mobilidade social proporcionada com a criação da
universidade beneficiou filhos de imigrantes, membros das classes médias de São
Paulo e do interior, e mulheres. Incorporou também estudantes egressos de famílias
tradicionais em declínio, principalmente aquelas mais dotadas de capital cultural e
que permitiram de alguma maneira uma orientação política “esquerdizante” aos
herdeiros desviantes do destino social que deles se esperava. Não podemos
esquecer, contudo, que as turmas no curso de Ciências Sociais eram muito
reduzidas (em torno de dez alunos), sobretudo na primeira década de funcionamento
da universidade, e que, mesmo assim, os que lograram sucesso no interior da
própria USP foram muito poucos (um ou dois por ano)”.
JACHSON, Luís Carlos. Gerações pioneiras na sociologia paulista (1934-1969).
Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, p. 118.
O cenário descrito acima sobre as primeiras décadas de funcionamento da
Universidade de São Paulo indica, exceto:
poucos estudantes seguindo carreira acadêmica dentro da USP.
X o pouco impacto de sua criação para a mobilidade social.
a ausência de políticas públicas afirmativas.
a orientação esquerdista de muitos estudantes como reflexo da sua origem social.
uma mudança da clientela ao longo dos anos.
[372233_48]
Questão
007
(SEDUC-2016) O materialismo histórico dialético, proposto por Karl Marx e Engels,
denuncia a exploração do proletariado pelos donos dos meios de produção,
utilizando os conceitos de mais-valia absoluta e mais-valia relativa. Constitui uma
das variáveis utilizadas para diferenciar esses dois conceitos:
a comercialização.
o governo.
X o tempo.
o conhecimento.
a qualificação.
[372233_21]
Questão
008
(IF-PA - 2015) Em "O que faz do brasil, Brasil?", o antropólogo Roberto Damatta
estabelece uma distinção radical entre um "brasil" - com b minúsculo - que sob
influência dos teóricos do século XIX era visto como um conjunto doentio e
condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de
um clima tropical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicológica e
social, e um Brasil - com b maiúsculo - que designa um povo, uma nação, um
conjunto de valores, escolhas e ideais de vida. A partir dessa interpretação podemos
afirmar que
a especificidade da cultura brasileira não está na separação entre as diversas
esperas da vida, mas sim em sua subordinação à ideologia individualista.
a sociedadebrasileira se pensa pelas noções de divisão e conflito. Assim, para
compreender a cultura de nossa sociedade, é preciso compreender que a estrutura
competitiva entre as classes é indispensável em sua organização.
o que torna o Brasil compreensível é uma lógica comum que perpassa a sociedade,
a lógica relacional, que se manifesta como negociação e subordinação às normas
legais.
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 4/9
o brasileiro desenvolve um tipo de preconceito muito mais contextualizado e
sofisticado que o norte-americano, pois enquanto lá o mesmo se manifesta de forma
velada e indireta com base na origem, aqui ele se caracteriza por tratar a cor como
expediente para a discriminação.
X
o brasileiro exige, a um só tempo, que se lhe dispense o tratamento de indivíduo e o
de pessoa. O de indivíduo, dentro da melhor tradição democrática, que confere a
todos os homens direitos que são fundamentais, e o de pessoa, na melhor tradição
aristocrática, que confere aos homens direitos desiguais conforme seu nascimento
ou relações sociais.
[372233_52]
Questão
009
(CONSULPLAN – 2019)
(Fonte: QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2010.)
O quadrinho expõe uma situação em que a pobreza é vista como uma escolha
individual. Dentre os autores das ciências sociais, qual pensador expõe que as
ações dos indivíduos são passíveis de uma compreensão social?
Habermas.
Émile Durkheim.
X Max Weber.
Pierre Bourdieu.
Karl Marx.
[372233_8]
Questão
010
“Havia uma forte corrente idealista que atribuía à vontade e ao pensamento dos
homens a causa dos fenômenos sociais, desprezando o papel da vida material. (...)
os materialistas ingleses e franceses dos séculos XVII e XVIII, e o materialista
alemão Ludwig Feuerbach, continuavam sustentando princípios idealistas quando se
tratava de explicar os fenômenos da vida social, a história das sociedades.
Teólogos e filósofos idealistas, sociólogos e historiadores burgueses, todos os
ideólogos da aristocracia feudal e da grande e pequena burguesia viam na
consciência, a razão, as ideias políticas, morais e religiosas, a força motriz
fundamental e determinante do desenvolvimento da sociedade.”
HARNECKER, Marta. Os conceitos elementares do materialismo histórico. São
Paulo: Global Editora, 1983, p.95
Qual corrente teórica teria promovido uma ruptura proposital com o cenário descrito
acima?
Positivismo
Estruturalismo
Cientificismo
X Materialismo histórico
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 5/9
Materialismo
[372234_8]
Questão
011
A expressão "o mito da democracia racial", é título de um dos capítulos do livro A
integração do negro na sociedade de classes: uma difícil via crusis ainda a caminho
da redenção, uma das teses mais famosas já apresentadas na USP (1964), e
sintetizou a virada histórica na autoimagem do país.
Atribui-se aos escritos do sociólogo brasileiro Gilberto Freyre, especialmente ao seu
livro Casa Grande e Senzala a origem do mito da democracia racial no Brasil.
Podemos compreender essa atribuição a partir das seguintes afirmativas, exceto:
O sociólogo contribuiu para o coroamento da miscigenação como singularidade de
uma sociedade menos acostumada à conflitos raciais.
X
Em Casa grande e senzala, Gilberto Freyre vai na contramão das teorias do
chamado racismo científico, ainda influentes e que viam na miscigenação um
problema cultural. Isso, em decorrência do paradigma científico vigente que
postulava que cada povo/raça possuía atributos civilizacionais próprios. Portanto,
estaríamos fadados a um certo fracasso em decorrência da nossa herança
racial/civilizacional.
Em outros países, como os Estados Unidos, que também praticaram a escravização
de povos africanos, quase não houve miscigenação. A obra de Gilberto Freyre
chama a atenção para aspectos específicos de sociabilidade brasileira que procuram
explicar esse dado. Com isso, adentra numa lógica de “menor racismo” dos
portugueses ao manterem relações sexuais/afetivas com negras e indígenas.
Gilberto Freyre ao atentar-se para aspectos de acomodação e negociação no
cotidiano escravista, teria minimizado as relações de dominação e violência, como o
estupro, em detrimento de relações com tons familiares e cordiais.
O livro Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, expõe uma suposta relação
cordial entre negros e brancos.
[372234_3]
Questão
012
“O senso comum e a ciência caracterizam-se por posturas diferentes diante das
possibilidades de compreensão das coisas. Identifique, dentre as alternativas, aquela
postura própria do fazer científico”.
Fonte: CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 200, p.110-11. 
X
É generalizadora, pois reúne individualidades, percebidas como diferentes, sob as
mesmas leis, os mesmos padrões ou critérios de medida, mostrando que possuem a
mesma estrutura.
É subjetiva, isto é, exprime sentimentos e opiniões individuais e de grupos, variando
de uma pessoa para outra, ou de um grupo para outro.
Não se surpreende com a regularidade, constância ou repetição, mas, ao contrário, a
admiração se dirige para o que é imaginado como único.
É generalizadora, pois tende a reunir numa só opinião ou numa só ideia coisas e
fatos julgados semelhantes.
É heterogênea, isto é, refere-se a fatos que julgam diferentes, porque os percebem
como diversos entre si.
[372234_13]
Questão
013
Durkheim, Marx e Weber desenvolveram pesquisas e reflexões a respeito do papel
da religião nas sociedades. Dentre as formulações e conclusões que esses
pensadores apresentaram, assinale abaixo a única que deve ser considerada como
incorreta
OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro:
Império Novo Milênio, 2016. p. 318.
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 6/9
para Durkheim a religião é uma criação humana e social sendo importante por
estabelecer regras de comportamento que contribui para a organização da
sociedade.
para Durkheim a religião não pode ser negada pela ciência pois ela é um fato social
para Marx a religião é uma criação humana relacionada a necessidade que os
homens têm de acreditar em algo que alivia o seu sofrimento.
X
de acordo com Weber o surgimento do capitalismo foi determinante para a mudança
nas concepções religiosas a respeito do papel desempenhado pelo trabalho nas
diversas sociedades.
Segundo Weber a compreensão dos comportamentos religiosos torna possível um
melhor entendimento das atividades humanas.
[372234_10]
Questão
014
“A ideologia dá coesão aos indivíduos em seus papéis, em suas funções e em suas
relações sociais”.
“Vimos que tanto em uma sociedade sem classes como em uma sociedade de
classes a ideologia tem como função assegurar uma determinada relação dos
homens entre si e com suas condições de existência”.
HARNECKER, Marta. Os conceitos elementares do materialismo histórico. São
Paulo: Global Editora, 1983, p. 101, 103.
Analise as afirmativas abaixo e identifique aquela que contradiz o conceito de
ideologia marxiano. 
A ideologia é uma realidade objetiva que pode ser entendida como um sistema de
ideias (representações sociais) e de atitudes (comportamentos sociais – hábitos,
costumes e tendências).
X
A ideologia ao promover a coesão social não apresenta caráter de dominação de
classe, sendo funcional às sociedades.
Ideologias são formas de consciência social.
Em todas as sociedades existem o nível econômico, jurídico-político e ideológico.
As ideologias não são representações científicas da realidade.
[372234_5]
Questão
015
“As ideias de Durkheim foram concebidas não apenas através de suas próprias
obras, mas também e talvez ainda mais efetivamente através da Année
Sociologique, por ele fundada em 1898. Sua concepção da sociologia era, por assim
dizer, materializada na organização daquela publicação, que divulgava em cada
número uma ou duas monografias originais e vários levantamentos, feitos do ponto
de vista sociológico, dos trabalhos publicados no ano em vários campos distintos da
pesquisa social. Durkheim justificou essa disposição, dizendo: “os sociólogos têm,
creio, uma necessidadepremente de serem regularmente informados das pesquisas
feitas nas ciências especiais, história do direito, costumes, religião, estatísticas
sociais, ciências econômicas, etc., pois é aí que se encontram os materiais de que a
sociologia deve ser construída”.
BOTTOMORE, Thomaz Burton. Introdução à sociologia. Rio de janeiro: Zahar, 1975,
p.23
O fragmento de texto acima faz referência a:
construção metodológica de objetos de pesquisa.
construção teórica de objetos de pesquisa.
X interdisciplinaridade.
transdisciplinaridade.
especialização do fazer científico.
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 7/9
[372235_3]
Questão
016
Método hipotético-dedutivo: define o objeto e suas leis e disso deduz propriedades,
efeitos posteriores, previsões.
Método hipotético-indutivo: apresenta suposições sobre o objeto, realiza
observações e experimentos e chega à definação dos fatos, às suas leis, suas
propriedades, seus efeitos posteriores e a previsões.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 200, p. 114
Podemos afirmar que a concepção hipotético/indutiva é predominante na:
concepção racionalista e empirista
X concepção empirista e construtivista
concepção racionalista
concepção construtivista e racionalista.
concepção empirista
[372235_1]
Questão
017
“Uma das consequências mais importantes da reforma universitária realizada na
USP, no final dos anos de 1960, e da nacionalização da pós-graduação (a partir da
década seguinte) foi a constituição efetiva de especialidades acadêmicas. Embora
ocorresse certa diferenciação progressiva, dada por recortes temáticos ou teóricos
desde a década de 1940, quase toda produção acadêmica nas ciências sociais tinha
como foco o problema da modernização brasileira, o que deslocava a questão
central que mobilizara a inteligência do país até então, movida pelo esforço de
entender os processos constitutivos de nossa formação social, econômica, política e
cultural. A análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou
revolução da sociedade brasileira constitui a direção quase obrigatória a todas as
linhas de pesquisa consagradas no período”.
JACHSON, Luís Carlos. Gerações pioneiras na sociologia paulista (1934-1969).
Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, p. 115.
Podemos deduzir a partir do fragmento de texto acima:
I - que o foco no problema da modernização brasileira deveria continuar mobilizando
esforços mesmo após a reforma universitária.
II - que o foco no problema da modernização brasileira dispersou a partir da
especialização.
III - que o foco no problema da modernização brasileira acentuou-se com a
especialização de recortes teóricos e temáticos.
IV - a análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou
revolução da sociedade brasileira marcava o diálogo da restrita comunidade
científica após a reforma universitária.
V - a análise das mudanças ou das possibilidades (e entraves) de reforma ou
revolução da sociedade brasileira marcava o diálogo da restrita comunidade
científica até finais dos anos 1960.
II, III e V
I e IV estão corretas.
Apenas V está correta.
Apenas II está correta
X II e V estão corretas.
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 8/9
[372235_6]
Questão
018
Em A tolice da inteligência brasileira, o sociólogo Jessé Souza, (...), elabora a
síntese de um trabalho de mais de 20 anos de pesquisas cujo interesse é dos mais
relevantes para a compreensão da dinâmica social contemporânea no Brasil. A
publicação recupera discussão desassombrada que o autor vinha travando desde
seu A modernização seletiva (2000). Àquela altura, dava início à crítica sistemática
do cânone de interpretação brasileira de viés patrimonialista. A tradição de recepção
weberiana no país, representada pelo par Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo
Faoro e “atualizada” na antropologia estruturalista de Roberto DaMatta, aparecia sob
forte contestação naquilo que Jessé identificou como equívoco conceitual conjunto,
de funesta consequência ideológica para a autocompreensão nacional: a extensão
no tempo, ad aeternum, de suposta influência ibérica, da qual o país fracassava em
se libertar, escravizando-se seja na cordialidade pré-moderna (Buarque de Holanda),
no poder “estamental” de sua elite política e burocrática (Faoro) ou no “jeitinho” do
personalismo igualmente pré-moderno (DaMatta).
DELGADO, Gabriel Estides. Jessé Souza – A tolice da inteligência brasileira: ou
como o país se deixa manipular pela elite. Estudos de literatura brasileira
contemporânea, n. 50, p. 514-522, jan./abr. 2017, p.514. Adaptado
Identifique a alternativa em que a crítica de Jessé de Sousa endereçada à Sergio
Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMata quanto a influência
weberiana em seus trabalhos estaria corretamente relacionada.
I – Sergio Buarque: o “homem cordial”, com sua sociabilidade mais afeita aos
contatos informais, dificulta a consolidação da esfera pública de normas que não
passem por uma ética de fundo emotivo.
II – Raymundo Faoro: o patrimonialismo do Estado brasileiro é uma herança ibérica
ainda persistente.
III – Roberto DaMata: o “jeitinho brasileiro” é uma índole de caráter incompatível com
o reconhecimento do interesse público.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I está correta.
X Todas as afirmativas estão corretas.
Apenas I e III está correta.
[372235_4]
Questão
019
“Tem-se admitido, até agora, que as Ciências Sociais são generalizadoras e têm por
objetivo, como as Ciências Naturais, o estabelecimento de um sistema teórico. Essa
é a opinião adotada por muitos, provavelmente a maioria, dos sociólogos e dos
antropólogos sociais, entre os quais os mais iminentes e explícitos são Durkheim e
Radcliffe-Brown. A ela se opuseram os filósofos e teóricos sociais que tentaram
estabelecer uma distinção rigorosa entre Ciências Naturais, de um lado, e as
Ciências Históricas e Culturais, de outro, afirmando que enquanto as primeiras visam
a “explicação causal”, as segundas pretendem a “interpretação” ou “compreensão”
do sentido. Uma grande influência nesta segunda concepção das Ciências Sociais é
a obra de Wilhelm Dilthey (1883). A influência de Dilthey foi especialmente forte na
sociologia alemã, como se pode ver dos ensaios de Max Weber sobre os métodos
das Ciências Sociais”.
BOTTOMORE, Thomaz Burton. Introdução à sociologia. Rio de janeiro: Zahar, 1975,
p.33
A corrente sociológica compatível com a influência de Dilthey na sociologia alemã é:
sociologia fenomenológica.
sociologia positiva
X sociologia compreensiva
Pincel Atômico - 14/04/2025 18:09:08 9/9
sociologia funcionalista
sociologia materialista do social
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Questão
020
Para William I. Thomas a cultura abarca “(...) toda uma diversidade de recursos
comunitários materiais, técnicos e cognitivos. Metodologicamente, essa linha conduz
à busca de procedimentos que possibilitem reconstruir a dinâmica da resposta
subjetiva aos problemas de ação e solucioná-los. [Seria necessário] a coleta e
interpretação de material relativo às perspectivas subjetivas dos agentes.
Contrariamente à máxima de Durkheim em As regras do método sociológico, os
fatos sociais não podem ser explicados unicamente por outros fatos sociais. (...) as
percepções individuais e as novas criações têm de ser reconhecidas como o vínculo
mediador entre os fatos sociais”.
GIDDENS, Anthony et al. Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p.
148.
Podemos considerar que William I. Thomas rompe com a perspectiva durkheimiana
por desconsiderar que os fatos sociais explicam fotos sociais.
X
por estabelecer que as percepções individuais nos processos de interação são
mediadoras entre os fatos sociais.
por acreditar que os fatos sociais são explicáveis a partir do individualismo
atomístico e racionalista.
por estabelecer que a perspectiva subjetiva dos agentes explica exclusivamente os
fatos sociais.
por estabelecer que a sociologia necessita de métodos capazes de reconstruir a
dinâmica subjetiva de resposta as interações interpessoais.

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