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Leia o trecho a seguir: “Se todos os membros de uma população fossem idênticos uns aos outros em todos os sentidos, não haveria necessidade de procedimentos cuidadosos de amostragem; qualquer amostra seria suficiente. De fato, neste caso extremo de homogeneidade, um caso bastaria como amostra para estudar as características de toda a população. Antes de descartar essa ideia como impossível, lembre-se de que muito da amostragem científica é feita desta forma. Nas ciências físicas, em algumas situações, é seguro fazer tal suposição. O químico que testa certas propriedades do carbono, por exemplo, não precisa passar pela enumeração sofrida de todo o carbono no mundo, para depois selecionar uma amostra probabilística de moléculas de carbono para estudo. Do mesmo modo, o médico ou o clínico que examina o sangue de uma pessoa não precisa retirar todo o sangue dela, para depois selecionar uma amostra probabilística de células sanguíneas. Para fins práticos, qualquer amostra de sangue da pessoa é suficiente. Mas, se há variação ou heterogeneidade na população estudada, o pesquisador deve usar procedimentos de amostragem mais controlados.” Fonte: BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003, p.118.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que responda, corretamente, à questão: é comum utilizar uma Amostra Aleatória Simples (AAS) nas Ciências Sociais?
A - É comum, pois inclui populações gerais.
B - Sim, pois há exclusão de populações específicas.
C - Não, pois em uma sociedade a população é homogênea.
D - Sim, pois ela engloba da heterogeneidade dos grupos sociais.
E - É muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas as AAS, pois, via de regra, as populações de interesse são muito heterogêneas.
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Aprendendo Através de Exercícios

há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto apresentado sobre amostragem e a heterogeneidade das populações nas Ciências Sociais. A - É comum, pois inclui populações gerais. Essa afirmação é vaga e não aborda a questão da heterogeneidade. B - Sim, pois há exclusão de populações específicas. Essa opção não é correta, pois a amostra aleatória simples não exclui populações específicas, mas sim tenta representar a população como um todo. C - Não, pois em uma sociedade a população é homogênea. Essa afirmação é incorreta, pois as sociedades são geralmente heterogêneas. D - Sim, pois ela engloba a heterogeneidade dos grupos sociais. Embora a amostra aleatória simples busque representar a população, ela não necessariamente "engloba" a heterogeneidade, mas sim tenta capturá-la. E - É muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas as AAS, pois, via de regra, as populações de interesse são muito heterogêneas. Essa opção reflete a realidade das Ciências Sociais, onde a heterogeneidade das populações torna difícil a aplicação exclusiva de amostras aleatórias simples. Portanto, a alternativa correta é: E - É muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas as AAS, pois, via de regra, as populações de interesse são muito heterogêneas.

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Leia o resumo abaixo: “Qual é o efeito dos partidos pequenos na fragmentação partidária brasileira? Neste artigo, fazemos uma breve revisão acerca da fragmentação partidária e do seu debate no cenário brasileiro, bem como os apontamentos da literatura acerca de sua relação com os partidos pequenos. Partimos da hipótese de que estes partidos exercem um efeito positivo e mais forte sobre a fragmentação do sistema partidário. Metodologicamente combinamos estatística descritiva, teste t para amostras emparelhadas e teste de correlação para mensurar o efeito dos partidos pequenos nas eleições para a Câmara dos Deputados. Os resultados indicam que: (1) sem os partidos pequenos a fracionalização continuaria elevada; (2) sem os partidos pequenos o NEP seria de 2,9 partidos em média no período; (3) partidos médios tem um peso maior na fragmentação, principalmente levando em conta que eles representam uma parcela menor do número total de partidos que disputam em uma UF.” Fonte: Nascimento, W. (2019). Fragmentação partidária e partidos pequenos no Brasil (1998-2014). Conversas & Controvérsias, 5(2), 285-305. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2018.2.31837 Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 6 da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, quando o teste t para amostras independentes é utilizado: A Para analisar uma variável em profundidade. B Para comparar a distribuição de um conjunto de variáveis dependentes. C Para comparar a distribuição de uma variável dependente quantitativa para dois grupos ou das condições experimentais. D Para comparar no mínimo cinco grupos ou cinco condições experimentais, e então ter como variável dependente qualitativa. E Para comparar dez ou mais grupos ou condições experimentais, e então ter como variável independente quantitativa, que descreverá o fenômeno.

Leia o trecho abaixo: “Buscamos medir a porcentagem de mulheres que compõe as estruturas dirigentes dos partidos, analisando suas trajetórias e identificando variáveis que contribuíram ou não para o ingresso e permanência dessas nos órgãos partidários. Nossa hipótese principal é de que quanto mais restrito o acesso ao órgão, menor seria a presença feminina, ou seja, considerando as devidas proporções, o “núcleo duro” teria menor porcentagem de mulheres que a Comissão Executiva e esta menos que o Diretório Nacional. Com isso, as mulheres teriam menos poder de decisão nas questões mais importantes dos partidos.” Fonte: LEVEGUEN, B. D.; CASTRO, L. A.; RIBEIRO, Pedro Floriano. Rompendo o teto de vidro: mulheres no comando dos partidos brasileiros. 41º Encontro Anual da ANPOCS, 2017.
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, analise as afirmacoes abaixo, verificando aquelas que apresentam as razões para um (uma) pesquisador (a) montar uma base de dados sobre o perfil de pessoas que dirigem os partidos políticos:
I. Compreender o perfil de todos os deputados.
II. Compreender como os partidos atuam no Congresso.
III. Ter mais clareza acerca das estratégias adotadas pelos partidos para superarem seus adversários.
IV. Entender melhor como funcionam as organizações partidárias conhecendo os atributos das pessoas que fazem parte das suas comissões executivas nacionais.
A - Apenas a afirmação I está correta.
B - Apenas a afirmação II está correta.
C - Apenas as afirmações I e II estão corretas.
D - Apenas as afirmações II e III estão corretas.
E - Apenas as afirmações III e IV estão corretas.

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