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Se uma função escalar determina a temperatura em diferentes pontos de um espaço, por exemplo, uma função T(x, y, z) que representa a temperatura em cada ponto (x, y, z), o gradiente dessa função em um determinado ponto nos dirá: Direção de Maior Aumento de Temperatura: o gradiente aponta na direção em que a temperatura aumenta mais rapidamente a partir do ponto considerado. Dessa forma, se você estiver nesse ponto e se mover na direção do gradiente, estará se movendo para uma região em que a temperatura aumenta o mais rápido possível. Magnitude da Variação da Temperatura: a magnitude do gradiente indica a taxa de variação da temperatura na direção do crescimento máximo. Em outras palavras, ela nos diz o quanto a temperatura muda por unidade de distância percorrida na direção do gradiente. Se a magnitude é alta, isso significa que a temperatura muda rapidamente; se é baixa, a variação da temperatura é mais gradual. Essa magnitude pode ser calculada usando a fórmula da norma, ou seja, a raiz quadrada da soma dos quadrados das coordenadas do vetor.
Considere um ambiente térmico altamente controlado por diversos resfriadores, em que a temperatura, em graus Celsius, é descrita pela função T(x, y, z) = 2x - y² + yz, com x, y e z representando distâncias medidas em metros. Sobre o exposto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Para o ponto P(5, 1, 4), o vetor gradiente apresenta magnitude de 3 °C/m.
II. Sendo o gradiente da função T o campo vetorial ∇T(x, y, z) = (2, z – 2y, y), para determinar a magnitude do vetor gradiente em um ponto específico, devemos determinar a sua norma.
A A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B As asserções I e II são falsas.
C A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
D As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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Testando o Conhecimento

há 4 meses

Respostas

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há 4 meses

Vamos analisar as asserções uma a uma: I. Para o ponto P(5, 1, 4), o vetor gradiente apresenta magnitude de 3 °C/m. Para calcular o vetor gradiente da função \( T(x, y, z) = 2x - y^2 + yz \), precisamos encontrar as derivadas parciais: - \( \frac{\partial T}{\partial x} = 2 \) - \( \frac{\partial T}{\partial y} = z - 2y \) - \( \frac{\partial T}{\partial z} = y \) Assim, o vetor gradiente é: \[ \nabla T(x, y, z) = (2, z - 2y, y) \] Substituindo \( P(5, 1, 4) \): - \( \frac{\partial T}{\partial x} = 2 \) - \( \frac{\partial T}{\partial y} = 4 - 2(1) = 2 \) - \( \frac{\partial T}{\partial z} = 1 \) Portanto, o vetor gradiente em \( P(5, 1, 4) \) é \( (2, 2, 1) \). Agora, calculamos a magnitude: \[ \text{Magnitude} = \sqrt{2^2 + 2^2 + 1^2} = \sqrt{4 + 4 + 1} = \sqrt{9} = 3 \, °C/m \] A asserção I é verdadeira. II. Sendo o gradiente da função T o campo vetorial \( \nabla T(x, y, z) = (2, z - 2y, y) \), para determinar a magnitude do vetor gradiente em um ponto específico, devemos determinar a sua norma. Essa afirmação é verdadeira, pois a norma do vetor gradiente é, de fato, a forma correta de calcular a magnitude do vetor. Agora, vamos às alternativas: A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. (FALSO) B) As asserções I e II são falsas. (FALSO) C) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. (FALSO) D) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. (FALSO) E) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. (VERDADEIRO) Portanto, a alternativa correta é: E.

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A região D, associada à integral tripla, descreve um sólido tridimensional cuja análise depende da definição precisa dos limites de integração. Esses limites delimitam a extensão das variáveis dentro da região e são essenciais para representar corretamente a forma do sólido. Sólidos comuns, como prismas, cilindros e esferas, frequentemente aparecem em tais regiões. A correta especificação dos limites permite a representação exata da geometria desses sólidos, assegurando uma modelagem adequada e a interpretação precisa das integrais triplas e, em muitos momentos, permite a possibilidade de realizar a mudança de variável, facilitando o cálculo da integral.
Considere uma integral tripla em que D é uma região tridimensional no primeiro octante delimitada pelos planos x = 0, y = 0, z = 0 e pela superfície x² + y² + z² = 4. Nesse sentido, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A mudança para coordenadas esféricas simplifica a integral tripla ao expressar a região D.
II. Pela equação da superfície apresentada, temos uma parte de uma esfera de raio igual a 4.
A As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C As asserções I e II são falsas.
D A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
E As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

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