Vamos analisar cada uma das opções em relação à prisão temporária: Opção A: Quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. Essa opção não é uma exceção à prisão temporária, pois a falta de residência fixa ou a não identificação podem, na verdade, justificar a prisão temporária. Opção B: Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes de estupro; estupro de vulnerável, feminicídio e aborto. Essa opção não é uma exceção, pois esses crimes são tipificados como situações que podem justificar a prisão temporária. Opção C: Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes de terrorismo; tráfico e envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte. Assim como a opção B, essa também não é uma exceção, pois esses crimes também justificam a prisão temporária. Opção D: Quando a privação de liberdade de locomoção do indivíduo for indispensável para obtenção de elementos de informação quanto à autoria e materialidade das infrações penais mencionadas no artigo 1º, III da Lei 7.960/89. Essa opção também não é uma exceção, pois a necessidade de privação de liberdade para obtenção de informações é uma das justificativas para a prisão temporária. Diante da análise, todas as opções apresentadas não são exceções à prisão temporária. Portanto, a alternativa correta que indica uma situação em que não caberia prisão temporária é a Opção A, pois a falta de residência fixa ou a não identificação não excluem a possibilidade de prisão temporária. Assim, a resposta correta é: Opção A.