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Levando em consideração as normas que regulamentam os embargos de declaração, avalie os casos hipotéticos a seguir.

Sobre o recurso de embargos de declaração e os casos hipotéticos descritos, julgue os itens a seguir.
I. O prazo para a interposição dos embargos de declaração pelo autor ou pelos autores dos casos hipotéticos é de 5 (cinco) dias com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão.
II. Hélio, Joaquim e Bárbara podem impetrar o recurso de embargos de declaração, que cabe em qualquer decisão obscura, contraditória ou que omitir questão que deveria ser analisada pelo juiz e para corrigir erro material.
III. O manuseio do recurso de embargos de declaração pelo autor ou pelos autores descritos nos casos hipotéticos deverá ser feito por petição dirigida ao juiz que prolatou a sentença ou a decisão e se sujeita o recebimento do recurso a preparo.

É correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
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Estudo Através de Questões

há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Vamos analisar cada um dos itens: I. O prazo para a interposição dos embargos de declaração pelo autor ou pelos autores dos casos hipotéticos é de 5 (cinco) dias com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão. Verdadeiro, o prazo para interposição dos embargos de declaração é realmente de 5 dias, conforme o artigo 1.023 do Código de Processo Civil. II. Hélio, Joaquim e Bárbara podem impetrar o recurso de embargos de declaração, que cabe em qualquer decisão obscura, contraditória ou que omitir questão que deveria ser analisada pelo juiz e para corrigir erro material. Verdadeiro, os embargos de declaração podem ser interpostos em decisões que apresentem obscuridade, contradição ou omissão, além de corrigir erro material. III. O manuseio do recurso de embargos de declaração pelo autor ou pelos autores descritos nos casos hipotéticos deverá ser feito por petição dirigida ao juiz que prolatou a sentença ou a decisão e se sujeita o recebimento do recurso a preparo. Falso, os embargos de declaração não estão sujeitos ao preparo, ou seja, não há necessidade de pagamento de custas para a interposição desse recurso. Com base nas análises, os itens I e II estão corretos, enquanto o item III está incorreto. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: C) I e II, apenas.

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Diante do exposto, analise a seguinte situação.
Carla cumpre pena em regime semiaberto e interpôs, ao Tribunal de Justiça, Agravo em Execução contra decisão que indeferiu a remição de sua pena em razão do estudo escolar (art. 126 da Lei de Execução Penal). O pedido do agravo limitou-se à nova análise dos requisitos para a concessão da remição. Em contrarrazões, o Ministério Público emitiu parecer favorável pelo pedido da agravante, concordando com a remição. Os desembargadores responsáveis pelo julgamento estudaram todos os documentos que foram anexados no agravo e decidiram por seu parcial deferimento para conceder a remição pelos dias de estudo e para determinar que Carla regredisse ao regime fechado, porque encontraram nos autos do agravo provas do cometimento de falta grave pela agravante (praticar fato definido como crime doloso ou falta grave). Não havia, ainda, julgamento definitivo, por parte do juiz da execução da pena, sentença em relação à suposta falta grave.
Considerando o texto base e o caso prático, assinale a alternativa correta em relação aos conceitos do recurso de agravo em execução.
A) Mesmo o Ministério Público não tendo recorrido, é possível que Carla tenha sua condição, em recurso, piorada devido ao princípio da reforma em prejuízo do réu.
B) Nada impede que, mesmo que ainda não tenha havido o julgamento da falta grave de Carla, essa falta prejudique a regressão de regime.
C) Carla não poderia ter interposto seu agravo em execução ao tribunal de justiça, devendo ter levado seu recurso direto ao Superior Tribunal de Justiça.
D) O cometimento de falta grave não é impeditivo para a concessão de progressão de regime, devendo esse evento ser apurado em separado.
E) O tribunal inobservou o princípio da inércia judicial ao decidir sobre matéria que não era objeto do recurso interposto por Carla.

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