Para responder a essa questão, precisamos entender o contexto em que o orador interpela Deus e qual é a sua intenção ao fazer isso. A interpelação a Deus geralmente reflete uma preocupação com a justiça, a moralidade e a situação política e religiosa da época. Analisando as alternativas: a) Asseverar o avanço dos holandeses em terras brasileiras, considerado por ele como justo, ainda que não professem a fé católica - Essa opção sugere uma aceitação do avanço holandês, o que não parece ser o foco da interpelação. b) Reconhecer a justiça divina, tendo os portugueses conseguido vencer os holandeses e a eles tendo imposto a fé católica - Essa opção fala sobre a vitória dos portugueses, mas não reflete uma interpelação direta a Deus. c) Lamentar a perda do território brasileiro para os holandeses e, principalmente, a ascensão dos luteranos e calvinistas - Essa opção reflete uma preocupação com a perda e a ascensão de outras religiões, mas não necessariamente uma interpelação a Deus. d) Sugerir que os invasores holandeses sejam perdoados e que haja tolerância entre a religião dos católicos, luteranos e calvinistas - Essa opção fala sobre perdão e tolerância, mas não parece ser o foco da interpelação. e) Expressar sua indignação, pois lhe parece que houve ajuda divina para o sucesso da invasão holandesa, acompanhada de fé não católica - Essa opção reflete uma indignação e uma crítica à situação, sugerindo que a invasão holandesa teve um apoio que não deveria ser justificado. A alternativa que melhor se encaixa no contexto de uma interpelação a Deus, expressando indignação e questionando a justiça divina em relação ao sucesso da invasão holandesa, é: e) expressar sua indignação, pois lhe parece que houve ajuda divina para o sucesso da invasão holandesa, acompanhada de fé não católica.