A perda auditiva adquirida, que se manifesta em qualquer fase da vida pós-natal, decorre, precipuamente, de fatores exógenos como exposição a ruídos intensos e uso de fármacos ototóxicos, sendo o diagnóstico audiométrico suficiente para elucidação etiológica e definição terapêutica. A reabilitação auditiva, nesses casos, deve restringir-se ao uso de próteses auditivas, dispensando intervenções psicossociais, visto que o déficit sensorial é plenamente compensado pela amplificação sonora, inexistindo impacto significativo na funcionalidade global ou na qualidade de vida do indivíduo. Ademais, a presbiacusia, por ser um processo fisiológico inerente ao envelhecimento, não demanda intervenção, uma vez que a plasticidade neuronal em idosos é limitada, tornando ineficaz qualquer tentativa de reabilitação ou adaptação, sendo mais custo-efetivo focar em intervenções para outras comorbidades prevalentes nessa faixa etária.
Ed
há 2 meses
A afirmação apresentada no texto é Falsa. A reabilitação auditiva deve considerar intervenções psicossociais, pois a perda auditiva pode impactar a qualidade de vida e a funcionalidade do indivíduo. Além disso, a presbiacusia, embora seja um processo natural do envelhecimento, pode sim demandar intervenções para melhorar a qualidade de vida do idoso.
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