Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta, considerando os princípios da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): a) O direito comum não será fonte subsidiária do direito do trabalho. - Esta afirmação é incorreta, pois o direito comum pode sim ser uma fonte subsidiária, desde que não contrarie as disposições da CLT. b) Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho poderão restringir direitos legalmente previstos e criar obrigações que não estejam previstas em lei, em face da necessidade de preenchimento de lacunas. - Esta afirmação é incorreta, pois as súmulas não podem restringir direitos já previstos em lei. c) As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que o interesse do trabalhador prevaleça sobre os demais. - Esta afirmação está correta, pois reflete o princípio da proteção ao trabalhador. d) No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará os elementos do negócio jurídico e atuará pelo princípio da intervenção na autonomia. - Esta afirmação é incorreta, pois a Justiça do Trabalho deve respeitar a autonomia das partes, salvo em casos de violação de direitos. e) As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos. - Esta afirmação é verdadeira, mas não é a mais abrangente em relação aos princípios da CLT. Portanto, a alternativa correta é: c) As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que o interesse do trabalhador prevaleça sobre os demais.