Vamos analisar cada uma das opções apresentadas em relação à jornada de trabalho e suas variações previstas na CLT: Opção A: A prestação de horas extras habituais pode descaracterizar o acordo de compensação de jornada e o banco de horas. Essa afirmação é verdadeira, pois a habitualidade nas horas extras pode, de fato, descaracterizar acordos de compensação. Opção B: O excesso de horas de um dia pode ser compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, o período máximo de seis meses, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo 10 horas diárias. Essa opção está incorreta, pois a compensação deve respeitar o limite de 44 horas semanais e não pode ultrapassar 10 horas diárias. Opção C: A hora extra pode ser realizada tanto antes do início do expediente como após seu término normal ou durante os intervalos destinados a repouso e alimentação. Essa afirmação é incorreta, pois as horas extras não podem ser realizadas durante os intervalos de descanso e alimentação. Opção D: O adicional noturno visa a compensar o trabalhador pelo maior desgaste sofrido em razão do trabalho executado no período da noite. A jornada noturna urbana legalmente considerada é aquela compreendida entre 22h de um dia até as 6h do dia seguinte. Essa opção está correta, pois define corretamente o adicional noturno e o período considerado como jornada noturna. Após essa análise, a alternativa correta é a Opção D.