Vamos analisar cada alternativa com base nas informações fornecidas sobre o caso da criança: 1. A criança apresenta histórico de infecções auditivas recorrentes e os exames mostram EOA ausentes, imitanciometria com curva tipo B bilateral e ausência de reflexos acústicos. Esses resultados indicam uma possível disfunção auditiva, que pode afetar a resposta auditiva. 2. PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico): Em casos de disfunção auditiva, como o que parece ocorrer com essa criança, é comum observar alterações nas latências das ondas. Agora, vamos analisar as alternativas: a. Aumento da latência absoluta de todas as ondas; latência interpico I-V alterado e limiar eletrofisiológico moderadamente elevado. - Isso é consistente com a disfunção auditiva, mas a latência interpico I-V alterada pode não ser a única alteração esperada. b. Latência absoluta normal de todas as ondas; latência interpico I-V normal e limiar eletrofisiológico elevado. - Isso não é consistente com os achados de disfunção auditiva. c. Aumento da latência absoluta de todas as ondas; latência interpico I-V normal e limiar eletrofisiológico moderadamente elevado. - Isso pode ser possível, mas a latência interpico I-V normalmente estaria alterada em casos de disfunção. d. Ausência das ondas I, III e V, aumento da latência absoluta e limiar eletrofisiológico normal. - A ausência das ondas I, III e V é um indicativo de comprometimento auditivo, mas o limiar eletrofisiológico normal não é esperado. e. Aumento da latência absoluta de todas as ondas; latência interíptica I-V alterada e limiar eletrofisiológico normal. - Isso é consistente com a disfunção auditiva, onde se espera aumento da latência e alteração na latência interpico. Após essa análise, a alternativa que parece mais correta, considerando a disfunção auditiva e os resultados dos exames, é a a), pois reflete as alterações esperadas no PEATE em um caso de comprometimento auditivo.