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Homem, 62 anos, com cirrose hepática associada ao álcool, refere ganho ponderal de 8 kg nos últimos 3 meses. Na última semana, apresentou redução do volume urinário e dor abdominal difusa, que associa ao aumento do volume do abdome. Evacuação uma vez ao dia. Ao exame abdome globoso, com sinal do piparote positivo. Edema de membros inferiores ++/4+.
Além do tratamento com antibiótico, qual a conduta mais adequada neste momento?
A. Furosemida.
B. Espironolactona.
C. Albumina.
D. Lactulose.
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Ensinando Através de Questões

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Para analisar a situação clínica apresentada, temos um paciente com cirrose hepática, que apresenta ganho de peso, redução do volume urinário, dor abdominal difusa, aumento do volume abdominal e edema de membros inferiores. Esses sinais são sugestivos de ascite e possível síndrome hepatorrenal. Vamos analisar as alternativas: A. Furosemida - É um diurético que pode ser utilizado, mas em casos de cirrose, a espironolactona é geralmente preferida devido ao seu efeito poupador de potássio e à sua ação na retenção de sódio. B. Espironolactona - É um diurético antagonista da aldosterona, indicado para o tratamento da ascite em pacientes com cirrose hepática. É a escolha padrão para reduzir a retenção de líquidos. C. Albumina - Pode ser utilizada em casos de hipoproteinemia ou para prevenir complicações em paracentese, mas não é a primeira linha de tratamento para a ascite. D. Lactulose - É um laxante utilizado principalmente no tratamento da encefalopatia hepática, não sendo a conduta mais adequada para o quadro de ascite. Diante disso, a conduta mais adequada neste momento, considerando o quadro de ascite e a cirrose hepática, é: B. Espironolactona.

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Mulher, 67 anos, previamente hipertensa e diabética em tratamento regular, refere dor precordial em aperto de forte intensidade com irradiação para braço esquerdo com duração de 30 minutos após ser informada do falecimento do filho. Atendida 24 horas após o início do quadro, mantendo episódios recorrentes de dor. Exame físico: BEG, chorosa; FC = 53 bpm, PA = 96 x 74 mmHg; Estertores pulmonares até terço médio bilateralmente, FR = 24 irpm, SatO2 = 94%. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos com sopro holossistólico mitral 3+/6+. Eletrocardiograma abaixo. Submetida a cateterismo cardíaco com coronariografia sem lesões obstrutivas e ventriculografia apresentada abaixo.
Qual a fisiopatologia da hipótese diagnóstica mais provável?
A - Liberação de catecolaminas em paciente suscetível
B - Ulceração de placa aterosclerótica em artéria descendente anterior
C - Infiltração inflamatória miocárdica difusa
D - Vasoespasmo coronariano difuso

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