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Mulher, 40 anos, encaminhada devido a febre, confusão mental e petéquias. Informa quadro de diarréia e faringite há 03 meses, com resolução espontânea. Hemograma: Hb: 7.0 g/dl. Ht: 20%, VCM: 92 fL. leucócitos: 8.000/uL, plaquetas 9.000/uL (esfregaço do sangue periférico abaixo), contagem de reticulócitos: 140.000/uL (VR: 30.000-95.000), creatinina: 1,1 mg/dl (VR: <1.3) ureia: 36 mg/dL (VR < 37).
Qual é o tratamento mais adequado?
A. Plasmaférese.
B. Transfusão de plaquetas.
C. Prednisona e imunoglobulina.
D. Eculizumabe.
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Desafios Para o Conhecimento

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Analisando o caso apresentado, temos uma mulher de 40 anos com febre, confusão mental, petéquias, anemia (Hb de 7.0 g/dl), trombocitopenia (plaquetas de 9.000/uL) e um quadro de diarreia e faringite que se resolveram espontaneamente. Esses sinais e sintomas podem sugerir uma condição autoimune, como a Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) ou uma síndrome semelhante. Vamos analisar as opções de tratamento: A. Plasmaférese - Geralmente utilizada em condições como miastenia gravis ou síndrome de Guillain-Barré, não é a primeira linha para PTI. B. Transfusão de plaquetas - Não é indicada em casos de PTI, pois a transfusão de plaquetas pode não ser eficaz devido à destruição das plaquetas pelo sistema imunológico. C. Prednisona e imunoglobulina - Esta é uma abordagem comum para tratar a PTI, especialmente em casos agudos, pois a prednisona ajuda a suprimir a resposta imunológica e a imunoglobulina pode ajudar a aumentar a contagem de plaquetas. D. Eculizumabe - É um medicamento utilizado para tratar a hemoglobinúria paroxística noturna e outras condições raras, mas não é a primeira linha para PTI. Diante disso, a opção mais adequada para o tratamento da paciente, considerando o quadro clínico e a possibilidade de PTI, é: C. Prednisona e imunoglobulina.

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Mulher, 67 anos, previamente hipertensa e diabética em tratamento regular, refere dor precordial em aperto de forte intensidade com irradiação para braço esquerdo com duração de 30 minutos após ser informada do falecimento do filho. Atendida 24 horas após o início do quadro, mantendo episódios recorrentes de dor. Exame físico: BEG, chorosa; FC = 53 bpm, PA = 96 x 74 mmHg; Estertores pulmonares até terço médio bilateralmente, FR = 24 irpm, SatO2 = 94%. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos com sopro holossistólico mitral 3+/6+. Eletrocardiograma abaixo. Submetida a cateterismo cardíaco com coronariografia sem lesões obstrutivas e ventriculografia apresentada abaixo.
Qual a fisiopatologia da hipótese diagnóstica mais provável?
A - Liberação de catecolaminas em paciente suscetível
B - Ulceração de placa aterosclerótica em artéria descendente anterior
C - Infiltração inflamatória miocárdica difusa
D - Vasoespasmo coronariano difuso

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