Logo Passei Direto
Buscar

História

Outros
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre a História das Mentalidades.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
( ) Trata-se de uma modalidade historiográfica que privilegia a análise de temas econômicos e a atuação dos grupos sociais que controlam a economia do seu tempo.
( ) Para Max Weber trata-se da forma de traduzir a circularidade de cultura, que permite a socialização dos indivíduos e a identificação das características comuns de um grupo específico.
( ) Para Chartier é uma história do sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo.
( ) Segundo Duby, a designação ajustava-se à necessidade de explicar o que de mais profundo persiste e dá sentido à vida material das sociedades.
( ) Le Goff afirma que o nível da história das mentalidades é o que escapa aos sujeitos particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal do seu pensamento.
V • F • F • V • F.
V • F • V • V • V.
F • V • V • F • F.
F • F • V • F • V.
F • V • F • V • V.
User badge image
Discussões sobre Licenciatura em História

há 5 dias

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 5 dias

Vamos analisar cada uma das afirmações sobre a História das Mentalidades: ( ) Trata-se de uma modalidade historiográfica que privilegia a análise de temas econômicos e a atuação dos grupos sociais que controlam a economia do seu tempo. É falsa (F). A História das Mentalidades não se limita à análise econômica, mas sim à compreensão das representações, crenças e valores de uma sociedade. ( ) Para Max Weber trata-se da forma de traduzir a circularidade de cultura, que permite a socialização dos indivíduos e a identificação das características comuns de um grupo específico. É verdadeira (V). Max Weber realmente discute a cultura e a socialização, enfatizando a importância das características culturais em grupos sociais. ( ) Para Chartier é uma história do sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo. É verdadeira (V). Chartier aborda a História das Mentalidades como uma análise das crenças e valores que caracterizam diferentes épocas e grupos. ( ) Segundo Duby, a designação ajustava-se à necessidade de explicar o que de mais profundo persiste e dá sentido à vida material das sociedades. É verdadeira (V). Duby realmente fala sobre a profundidade das mentalidades e como elas influenciam a vida material das sociedades. ( ) Le Goff afirma que o nível da história das mentalidades é o que escapa aos sujeitos particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal do seu pensamento. É verdadeira (V). Le Goff discute a ideia de que a História das Mentalidades revela aspectos que vão além das ações individuais, mostrando um conteúdo mais amplo do pensamento coletivo. Portanto, a sequência correta é: F • V • V • V • V. A alternativa que apresenta essa sequência é: F • V • V • V • V.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

As investigações históricas sobre o acontecer humano costumeiramente deixavam de lado os modos como as coletividades se divertiam. Mas isso mudou e um tipo específico de manifestação humana passou a interessar os historiadores: a festa. Segundo Mona Ozouf: “A história, por um lado, desde há muito tempo tem se preocupado conscientemente mais com os trabalhos e os esforços dos homens do que com os seus divertimentos ou como se queira, com as suas diversões. Se as festas se tornam doravante, com pleno direito, objeto da história, deve-se isso à dupla instigação do folclore e da etnologia. Por frequentar um e outro campo, o historiador aprendeu a levar em consideração a armadura que a ritualização dá à existência humana, mesmo que seja uma ritualização anônima, desprovida de regulamentação explícita ou de coesão coerente. Acrescenta-se que, com a psicanálise, a história aprendeu, ao mesmo tempo, o interesse que pode ter a colheita do aparentemente insignificante”.
Em relação à festa como objeto da História é correto afirmar que
os estudos produzidos ficaram muito restritos à produção francesa e com escassa repercussão no Brasil em virtude da pequena quantidade de celebrações em nosso calendário anual.
os historiadores especializados tiveram de lidar criticamente com as implicações decorrentes do vínculo particular da festa com o tempo, isto é, da dupla abertura do presente da festa para o passado e para o futuro.
os estudos sobre a celebração de festas promoveram a aproximação interdisciplinar entre história e psicanálise, convertendo os historiadores em cientistas psicanalisados.
a aceitação imediata de trabalhos referentes à festa pelos estudiosos do tema conciliou os historiadores que passaram a adotar uma postura homogênea no campo teórico-metodológico.
os trabalhos produzidos servem de entretenimento para os estudantes e o púbico leitor tornando, assim, o ensino de história menos monótono e anacrônico.

O sociólogo Pierre Bourdieu considera cultura como um sistema de esquemas de percepção, pensamento e ação, adquiridos de modo durável e engendrados por condições objetivas, mas que tendem a persistir mesmo depois de uma alteração dessas condições.
Nessa caracterização, o conceito de cultura é entendido como
estruturas lógicas inatas, capazes de fornecer padrões de conduta no meio social.
o caráter de um povo, expresso em seus costumes, festas e crenças oriundas da experiência histórica nacional.
a soma dos bens materiais e imateriais e dos processos técnicos envolvidos em sua elaboração, transmitidos entre as gerações.
formas mentais e materiais construídas socialmente e responsáveis pela apreensão do mundo e pela conduta prática.
conjunto de conhecimentos sobre arte, legislação e religião, adquiridos pelo homem em sua vida social.

A partir da citação acima, depreendem-se as seguintes afirmações sobre o conceito de documento como monumento:
É CORRETO o que se afirma em:
I. Os monumentos são documentos, porque também indicam as pistas para se construir o passado histórico e as suas verdades.
II. Todo documento é produzido de maneira inocente e não busca induzir a construção de versões pré-determinadas do passado.
III. Nenhum documento é inocente. Todos são monumentos, porque sobrevivem ao passado de maneira intencional e proposital.
I e II.
II apenas.
III apenas.
I e III.
I apenas.

Mais conteúdos dessa disciplina