Segundo Bianchini (2015), o método para transformar graus e minutos para distância em milhas náuticas é muito simples, sendo o primeiro passo obter o valor em graus entre um ponto A a um ponto B determinado em uma carta aeronáutica, traçando uma linha, que representa a rota, unindo ambos os pontos, depois, com o auxílio de um compasso, ou de uma régua, ou mesmo de um pedaço de papel, marcar a distância entre os pontos e sobrepor num meridiano qualquer, ou mesmo na linha do Equador e fazendo a correspondência de 1 minuto para 1 milha náutica.

Fonte: BIANCHINI, Denis. Navegação Aérea Visual. Piloto Privado. São Paulo: Bianch, 2014. p. 56.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre unidades de medida como distância, velocidade e geodésicas, pode-se afirmar que não se deve medir a distância em graus para a conversão em milhas náuticas sobre os paralelos, com exceção do Equador, porque:

A

as milhas náuticas são unidades que devem ser medidas sobre regiões líquidas, pois nos primórdios mediam-se as velocidades com cordas com nós.

B

a medida de minutos de graus não irá corresponder à mesma quantidade de milhas náuticas que a obtida sobre um meridiano ou Equador.

C

a taxa de velocidade encontrada a partir destes cálculos necessitará de cálculos de correção, devido às menores temperaturas próximas aos polos.

D

a conversão de unidades de graus em milhas náuticas é executada utilizando as marcações dos círculos menores, em que há correspondência entre graus e milhas náuticas.

E

os mapas e cartas aeronáuticos foram baseados nas metodologias e práticas da navegação marítima, usando os paralelos nos cálculos.