Ed
há 4 dias
Para responder a essa questão, precisamos considerar qual estratégia de comunicação é mais eficaz em um cenário hospitalar complexo, especialmente quando o paciente está sob estresse e pode ter dificuldade em absorver informações. Vamos analisar as alternativas: A) Utilizar uma linguagem técnica clara e precisa, focando na exatidão das informações médicas, com menor ênfase nas expressões emocionais para demonstrar imparcialidade e profissionalismo. - Essa abordagem pode ser muito técnica e não acolhedora, o que pode dificultar a compreensão do paciente. B) Organizar as informações de forma objetiva e concisa, favorecendo o tempo da interação, com atenção especial à transmissão rápida das orientações clínicas. - Embora a objetividade seja importante, a rapidez pode comprometer a compreensão e o acolhimento. C) Adotar a escuta ativa para compreender as preocupações do paciente, usar linguagem clara e simples com analogias, demonstrar empatia, humanização e validar o entendimento do paciente ao final. - Esta opção é a mais completa, pois envolve escuta ativa, empatia e validação do entendimento, o que é crucial para um paciente em situação de estresse. D) Realizar o processo de comunicação essencialmente por meio de materiais escritos, considerando que o paciente possa precisar de tempo para assimilar o conteúdo em outros momentos. - Embora materiais escritos possam ser úteis, depender apenas deles pode não ser suficiente para garantir que o paciente se sinta acolhido e compreenda a situação. E) Priorizar a comunicação com a família do paciente para protegê-lo de um possível agravamento emocional, reconhecendo o papel da família como apoio nas decisões clínicas e no enfrentamento da doença. - Essa abordagem é importante, mas não aborda diretamente a comunicação com o paciente, que é o foco da pergunta. Diante dessa análise, a alternativa que melhor atende às necessidades de acolhimento, compreensão e fortalecimento do vínculo com a equipe médica é a C): Adotar a escuta ativa para compreender as preocupações do paciente, usar linguagem clara e simples com analogias, demonstrar empatia, humanização e validar o entendimento do paciente ao final.