Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada uma das opções apresentadas: Opção A: A pressão arterial é alta no início da perfusão e se estabiliza nos primeiros 5 a 10 minutos, atingindo um ponto de equilíbrio. - Essa afirmação pode ser verdadeira em alguns contextos, mas não é uma regra geral. Opção B: A perfusão cerebral é mantida às custas da preservação dos mecanismos especiais de autorregulação que dependem do pH do sangue, PaCO2, saturação de oxigênio do sangue arterial, temperatura, fluxo de perfusão, pressão arterial média, profundidade da anestesia, tipo de agentes anestésicos e da glicemia. - Esta opção é correta, pois realmente a perfusão cerebral depende de diversos fatores, incluindo os mencionados. Opção C: Inexiste relação direta entre a duração da perfusão e o aparecimento de lesões neurológicas como delírio ou desorientação. - Essa afirmação é incorreta, pois a duração da perfusão pode sim influenciar o aparecimento de lesões neurológicas. Opção D: A pressão arterial, durante a circulação extracorpórea, reflete a relação entre o fluxo linear de perfusão e a resistência arterial sistêmica; esta última depende do tônus das veias e da viscosidade de sangue. - Embora a pressão arterial esteja relacionada ao fluxo e resistência, a descrição não é totalmente precisa. Opção E: A energia para a circulação do sangue é fornecida pela bomba de cardioplegia, que mantém o débito cardíaco enquanto o coração está parado. - A bomba de cardioplegia é utilizada para manter a perfusão, mas a afirmação pode ser confusa, pois o coração não está em atividade durante a cardioplegia. Após essa análise, a alternativa correta é a Opção B, que aborda de forma precisa os fatores que mantêm a perfusão cerebral.