Ed
há 3 semanas
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a execução extrajudicial no Direito do Trabalho: a) A execução extrajudicial visa substituir o processo judicial, permitindo a cobrança coercitiva de débitos sem qualquer supervisão do Poder Judiciário, o que garante maior rapidez na efetivação dos direitos trabalhistas. - Esta afirmação é incorreta, pois a execução extrajudicial não substitui o processo judicial e deve respeitar a supervisão do Judiciário. b) A execução extrajudicial, embora promova maior celeridade, restringe o direito ao contraditório e à ampla defesa, pois o devedor somente pode contestar após a conclusão do processo de cobrança. - Esta afirmação é enganosa, pois a execução extrajudicial deve garantir o contraditório e a ampla defesa desde o início do processo. c) A execução extrajudicial se fundamenta em mecanismos como o protesto de decisões judiciais e a inclusão no BNDT, que estimulam o cumprimento espontâneo das obrigações, sem dispensar o respeito às garantias constitucionais. - Esta afirmação está correta, pois a execução extrajudicial utiliza mecanismos que respeitam as garantias constitucionais e promovem o cumprimento das obrigações. d) A principal vantagem da execução extrajudicial é a possibilidade de cobrança de débitos trabalhistas com medidas que não exigem comprovação de inadimplemento, dada sua presunção legal de validade. - Esta afirmação é incorreta, pois a execução extrajudicial ainda requer a comprovação de inadimplemento. e) Apesar de sua importância, a execução extrajudicial está restrita a débitos reconhecidos exclusivamente em acordos extrajudiciais homologados judicialmente, não sendo aplicável a sentenças judiciais. - Esta afirmação é falsa, pois a execução extrajudicial pode ser aplicada a diferentes tipos de débitos, não se limitando apenas a acordos homologados. Portanto, a alternativa correta é: c) A execução extrajudicial se fundamenta em mecanismos como o protesto de decisões judiciais e a inclusão no BNDT, que estimulam o cumprimento espontâneo das obrigações, sem dispensar o respeito às garantias constitucionais.