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Quanto às informações verossímeis, à legitimidade e à transparência das informações para garantia da credibilidade do texto que é objetivo do sujeito enunciador, podemos afirmar que:
Apenas IV.
I) A legitimidade das informações é geradora de credibilidade. Uma informação que se fundamenta em uma fonte de pesquisa duvidosa é capaz de conquistar credibilidade e, consequentemente, adesão dos interlocutores à proposta que veicula.
II) A quantidade de informação merece bem pouca atenção por parte do sujeito enunciador para que a palestra não corra o risco de ser muito informativa, o que poderá causar uma paralisação no sentido de comprometer o interesse dos interlocutores.
III) Referências a situações fantasiosas em relação à realidade não chegam a gerar falta de credibilidade por parte dos interlocutores, que ainda poderão compreender o que o sujeito enunciador lhes apresenta, mesmo que este lhes apresente exemplos forjados.
IV) Em uma enunciação formal, como em uma palestra, por exemplo, é preciso que se garanta a harmonia entre sujeito e interlocutores. Deve-se avaliar, ainda, os mecanismos de manutenção de harmonia entre sujeito e interlocutores para que se preserve a urbanidade entre as partes que ocupam aquele lugar de enunciação.
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Vamos analisar cada afirmativa: I) A legitimidade das informações é geradora de credibilidade. Uma informação que se fundamenta em uma fonte de pesquisa duvidosa é capaz de conquistar credibilidade e, consequentemente, adesão dos interlocutores à proposta que veicula. Falso. Informações de fontes duvidosas não geram credibilidade; pelo contrário, podem comprometer a confiança dos interlocutores. II) A quantidade de informação merece bem pouca atenção por parte do sujeito enunciador para que a palestra não corra o risco de ser muito informativa, o que poderá causar uma paralisação no sentido de comprometer o interesse dos interlocutores. Falso. A quantidade de informação é importante e deve ser equilibrada para manter o interesse dos interlocutores. III) Referências a situações fantasiosas em relação à realidade não chegam a gerar falta de credibilidade por parte dos interlocutores, que ainda poderão compreender o que o sujeito enunciador lhes apresenta, mesmo que este lhes apresente exemplos forjados. Falso. Situações fantasiosas e exemplos forjados geralmente comprometem a credibilidade do enunciador. IV) Em uma enunciação formal, como em uma palestra, é preciso que se garanta a harmonia entre sujeito e interlocutores. Deve-se avaliar, ainda, os mecanismos de manutenção de harmonia entre sujeito e interlocutores para que se preserve a urbanidade entre as partes que ocupam aquele lugar de enunciação. Verdadeiro. A harmonia e a urbanidade são essenciais em uma comunicação formal. Diante dessa análise, apenas a afirmativa IV é verdadeira. Portanto, a alternativa correta é: "Apenas IV."

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Considerando-se a necessidade de o sujeito enunciador ter de se ajustar à audiência de interlocutores jurados na réplica sobre um crime passional cometido com requintes de crueldade, o sujeito enunciador/promotor deve observar:
Apenas a I e a IV são corretas.
I) O conhecimento que os interlocutores jurados detêm sobre o caso até o momento da réplica pode não ser suficiente para levá-los a aderir à tese da condenação. O sujeito enunciador/promotor deve preparar os interlocutores/jurados para não apenas condenar, mas, sobretudo, para não absolver.
II) O conhecimento que os interlocutores jurados detêm sobre o caso até o momento da réplica pode ser suficiente para levá-los a aderir à tese da condenação. Por vezes, a réplica é muito monótona e leva esses interlocutores a ficarem confusos, o que os leva a aderir à tese do sujeito enunciador/defensor.
III) O conhecimento que os interlocutores jurados detêm sobre o caso até o momento da réplica, somado ao que lhes é exposto na réplica pode confundi-los. Esse emaranhado de detalhes poderá levar os jurados a adotarem a tese do sujeito/enunciador/defensor, porque o medo de condenar injustamente sempre assombra.
IV) O conhecimento que os interlocutores/jurados detêm sobre o caso até o momento da réplica pode ser suficiente para levá-los a aderir à tese da condenação. Contudo, na réplica, o sujeito/enunciador/promotor precisa antecipar possíveis movimentos da defesa para que os interlocutores/jurados não venham a cair na sedução da tréplica.

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