Logo Passei Direto
Buscar
“A afetividade e suas implicações com o ensino tem sido um tema crescentemente abordado no ambiente acadêmico, nas últimas duas décadas. Obviamente, as emoções e os afetos sempre foram objetos das grandes teorias psicológicas, porém, muito mais como preocupação teórica do que como objeto de produção de pesquisas científicas” (LEITE, 2012, p. 356).
Quais as alternativas apontam uma aproximação no que se refere à afetividade e suas implicações com o ensino?
I - O homem apresenta uma dimensão que não é passível de uma abordagem científica e isso tem constituído um desafio intransponível para a ciência contemporânea; o que significa assumir, como pressuposto, que a ciência nunca poderá explicar o fenômeno humano por completo.
II - Um problema típico de um pensamento dualista para discutir a afetividade é o entendimento de que o homem é um ser cindido entre razão e emoção, e isso é assumir que o homem é um ser que ora pensa, ora sente, não havendo vínculos ou relações determinantes entre essas duas dimensões.
III - Os impactos proporcionados pela mediação pedagógica são caracterizados por movimentos afetivos de aproximação ou de afastamento entre o sujeito/aluno e os objetos/conteúdos escolares.
IV - A mediação pedagógica também é de natureza afetiva e, dependendo da forma como é desenvolvida, produz impactos afetivos, positivos ou negativos, na relação que se estabelece entre os alunos e os diversos conteúdos escolares desenvolvidos.
As afirmativas II, III e IV estão corretas.
User badge image
Aprendendo com Exercícios

anteontem

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

anteontem

Vamos analisar cada afirmativa: I - O homem apresenta uma dimensão que não é passível de uma abordagem científica e isso tem constituído um desafio intransponível para a ciência contemporânea; o que significa assumir, como pressuposto, que a ciência nunca poderá explicar o fenômeno humano por completo. Essa afirmativa é um tanto controversa, pois embora reconheça a complexidade do ser humano, não necessariamente reflete uma aproximação com a afetividade no ensino. II - Um problema típico de um pensamento dualista para discutir a afetividade é o entendimento de que o homem é um ser cindido entre razão e emoção, e isso é assumir que o homem é um ser que ora pensa, ora sente, não havendo vínculos ou relações determinantes entre essas duas dimensões. Essa afirmativa está correta, pois critica a visão dualista que separa razão e emoção, o que é relevante para a discussão da afetividade no ensino. III - Os impactos proporcionados pela mediação pedagógica são caracterizados por movimentos afetivos de aproximação ou de afastamento entre o sujeito/aluno e os objetos/conteúdos escolares. Essa afirmativa está correta, pois reconhece a influência da afetividade na relação entre alunos e conteúdos escolares. IV - A mediação pedagógica também é de natureza afetiva e, dependendo da forma como é desenvolvida, produz impactos afetivos, positivos ou negativos, na relação que se estabelece entre os alunos e os diversos conteúdos escolares desenvolvidos. Essa afirmativa também está correta, pois destaca a importância da afetividade na mediação pedagógica. Com base na análise, as afirmativas II, III e IV estão corretas. Portanto, a alternativa correta é que as afirmativas II, III e IV estão corretas.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

A neurociência contribui, para os professores, com interessantes subsídios relacionados à discussão de como se estruturam fisiologicamente em nosso cérebro a memória, o sono, a linguagem, o esquecimento, a atenção, a afetividade, o movimento, o medo e o humor. Essa plêiade de conhecimentos agrega para a compreensão da ação pedagógica. Esse conhecimento é, também, fundamental para a ação pedagógica. Com isso, é possível constatar que há várias possibilidades de aprender. Então, existem também várias formas de ensinar. Nesse sentido, a neurociência traz a ideia de sujeito cerebral, que significa tratar o sujeito como único para poder incluí-lo.
Sobre as reflexões acerca da neurociência envolvendo a educação do cérebro, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas.
A - A plasticidade cerebral é uma compreensão ainda muito tímida que de fato não demonstrou colaborar para os estudos no campo educacional, nem se configurar como uma ferramenta importante para a atuação do professor com seus alunos no ato pedagógico.
B - É necessário entender as dimensões, necessidades, expectativas, capacidades, limitações, afetos e emoções, em síntese, as particularidades do funcionamento cerebral para usar a favor dos estudantes.
C - Os nossos cérebros são únicos, porém, sofrem alterações em função dos processos de ensino e aprendizagem. É o ator principal na estimulação do sujeito do século XXI.
D - O educando é aquele que pensa, dialoga e usa a linguagem como ferramenta essencial para o aprendizado. Portanto, é essencial olhar para a singularidade do sujeito cerebral na pluralidade da sala de aula (do coletivo).

A psicopatologia é o estudo das doenças mentais, mais especificamente, um campo de estudo acerca do sofrimento psíquico. Essa construção de conhecimento tem como propósito contribuir, com informações e dados sistematizados, para os sujeitos, durante seu desenvolvimento, terem acesso a esclarecimentos e desmistificação sem um julgamento moral do objeto em apreciação.
Em relação à discussão sobre a psicopatologia, analise as afirmativas a seguir:
I - Nos últimos 40 anos, a psicopatologia passou por profundas mudanças no Brasil. Essa área está cada vez mais presente no cotidiano e se relaciona com as teorias, conceitos e práticas psiquiátricas e seus usos por distintos públicos.
II - A psicopatologia não é científica e sim uma atividade permanente que se constitui, nos últimos 200 anos (desde que se criou a ideia de doença mental), como exercício cultural constante de demarcação do que é a normalidade, do que é a diferença (mas ainda não patologia) e do que é a diferença que se considera patológica e que exige intervenção.
III - Na atualidade, ainda não temos critérios de definição dos fenômenos que distinguem o normal do patológico, pois isso varia muito e tornou inviável qualquer tentativa, sobretudo em função das opções filosóficas dos profissionais.
IV - Como todo conhecimento, a psicopatologia requer um pensamento sustentado em conceitos, de modo sistemático, e sua origem se dá em razão de uma tradição médica (observação de doentes mentais, sobretudo ao longo do século XIX e XX) e humanista (Filosofia, Literatura, Artes e Psicanálise).

Não é difícil, pois, concordar com Smith quando afirma que a perspectiva de Piaget é interdisciplinar, pois articula uma epistemologia (no caso, genética) com uma psicologia do desenvolvimento da criança.
Quais alternativas expressam a compreensão da perspectiva assinalada?
I - Na visão de Piaget, o modo como a lógica do pensamento vem suplantar a lógica das ações e as representações irreversíveis está longe de expressar em alguma medida por meio de evidências como a construção psicológica e a articulação com a explicação epistemológica.
II - Piaget concebe uma forte aproximação entre a psicologia do desenvolvimento da inteligência e as disciplinas lógico-matemáticas. A lógica é, então, o ponto forte da evolução do pensamento da criança e também da visão do autor sobre o juízo moral e a afetividade (nesse último caso, equiparando a operação à vontade que coordena valores em sistemas hierárquicos).
III - Piaget explicou o funcionamento das operações racionais usando o modelo da lógica matemática, bem como enalteceu a relação entre a Psicologia e as disciplinas lógico-matemáticas, no que se refere ao fato de que o estudo das estruturas da inteligência da criança parece convergir para o que estas disciplinas definiram como estruturas matemáticas.
IV - O foco de Piaget no pensamento lógico (operatório) significaria que destaca como o sujeito conhecedor, ao longo do tempo, diferencia o certo e o errado, tanto do ponto de vista lógico (em relação a sensibilidade diante da contradição e a necessidade lógica) quanto em termos morais (em relação ao dever e a obrigação).

Mais conteúdos dessa disciplina