Ed
há 2 meses
Para analisar a situação hipotética apresentada, precisamos entender os conceitos de dolo e culpa, bem como as definições de peculato no Direito Penal. - Dolo refere-se à intenção de cometer um crime, enquanto culpa refere-se à falta de cuidado que resulta em um crime, sem a intenção de causar o resultado. - O peculato é um crime previsto no Código Penal, que ocorre quando um funcionário público se apropria de bens públicos ou permite que outra pessoa o faça. Agora, vamos analisar as alternativas: (A) não incorreu em crime algum, pois não agiu com dolo, tendo apenas ocorrido uma falta administrativa. - Esta opção não considera a possibilidade de peculato, que pode ocorrer mesmo sem dolo, dependendo das circunstâncias. (B) não responderá por crime, pois o bem subtraído é particular, e não público. - O peculato se refere a bens públicos, portanto, essa afirmação está incorreta. (C) incorreu no crime de peculato doloso, pois permitiu que Mévio praticasse a subtração do bem dentro da repartição pública. - Se Caio permitiu a subtração de um bem público, ele pode sim ser responsabilizado por peculato doloso, se agiu com intenção. (D) incorreu no crime de peculato culposo, que permite a exclusão da culpabilidade se a reparação do dano precede à sentença irrecorrível. - O peculato culposo é uma possibilidade, mas a exclusão da culpabilidade não se aplica a todos os casos. (E) incorreu no crime de peculato culposo, que permite a redução de metade da pena imposta, se a reparação do dano é posterior ao trânsito em julgado. - Essa afirmação é incorreta, pois a redução de pena não se aplica da forma descrita. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação apresentada é a (C), pois se Caio permitiu a subtração do bem público, ele incorre no crime de peculato doloso.
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