Em uma determinada escola, no primeiro dia de aula, um professor da sala regular recebeu os estudantes do 3º ano do ensino fundamental. Dentre eles, um menino com paralisia cerebral, usuário de cadeira de rodas, com um comprometimento motor que limitava sua comunicação oral. Era a primeira vez que esse professor tinha contato com uma pessoa com paralisia cerebral e não tinha informações sobre pessoas com essa caraterística. Optou por posicionar o estudante com deficiência no fundo da sala de aula, acompanhado do profissional de apoio, separado do grupo, enquanto realizava as atividades que havia planejado com o restante da turma.

Assinale a alternativa correta que melhor explique a atitude do professor:

Opções da pergunta 3:

O professor presumiu competência, mas não teve tempo de confeccionar uma atividade adaptada e exclusiva para que aquele estudante conseguisse realizar, por isso preferiu deixar que o profissional de apoio decidisse o que poderia fazer com aquele menino enquanto atendia os demais estudantes.

O professor presumiu incompetência, pois a criança era de inclusão e estava ali apenas para um processo de socialização na sala regular sem qualquer necessidade de participação nas atividades pedagógicas, já que aquele estudante era responsabilidade do professor do Atendimento Educacional Especializado e teria suas atividades adaptadas no contraturno.

O professor presumiu incompetência, pois, de acordo com a neurociência, o cérebro tem a tendência a prever e preencher lacunas com base nas informações que possui sobre as diferenças entre as pessoas, o que pode levar a preconceitos inconscientes ao perceber as características diferentes como se fossem falhas ou incapacidades. 

O professor presumiu competência, mas achou melhor poupar o estudante de qualquer constrangimento no caso de que ele não conseguisse realizar as atividades junto com os demais educandos, afinal era uma criança com muitas limitações que possivelmente não tivesse os conhecimentos prévios necessários como os demais colegas. 

O professor presumiu incompetência, porque a neurociência explica que de acordo com fatores psicológicos e sociais o cérebro processa e interpreta informações e no caso de um estudante com paralisia cerebral o funcionamento do cérebro está totalmente comprometido e, portanto, incapaz de compreender e realizar uma atividade escolar.