Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à terceirização e à dinâmica da relação triangular entre trabalhador, empresa prestadora de serviços e empresa tomadora. a) "é inviável que entre empregado do prestador de serviço e a empresa tomadora haja vínculo de emprego." - Esta afirmação não é correta, pois pode haver situações em que o trabalhador tenha vínculo com a tomadora, especialmente em casos de fraude na terceirização. b) "as obrigações trabalhistas são assumidas pelo empregador que recebe o produto do trabalho do empregado." - Esta afirmação é confusa, pois as obrigações trabalhistas são, em geral, de responsabilidade da empresa prestadora de serviços, não da tomadora. c) "ocorre uma dissociação entre a relação de trabalho e as obrigações trabalhistas que dela decorrem." - Esta alternativa é verdadeira, pois a terceirização pode levar a uma dissociação entre quem realiza o trabalho e quem é responsável pelas obrigações trabalhistas. d) "uma vez contratado o empregado pela empresa tomadora, esta pode alocá-lo em qualquer função que reputar necessária, independentemente da previsão inicial do contrato." - Isso não é correto, pois a alocação deve respeitar as condições do contrato e as funções para as quais o trabalhador foi contratado. e) "haverá ilicitude se a atividade objeto da terceirização for a principal da empresa tomadora." - Esta afirmação é verdadeira, pois a terceirização de atividades-fim pode ser considerada ilícita, dependendo do contexto. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na descrição da relação triangular da terceirização é a c) "ocorre uma dissociação entre a relação de trabalho e as obrigações trabalhistas que dela decorrem."