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A prisão domiciliar é uma medida aplicável apenas aos réus condenados, não sendo possível sua concessão durante a fase de investigação ou processo. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, sendo uma medida substitutiva da prisão preventiva, prevista no art. 318 do Código de Processo Penal, e pode ser concedida nos casos de gestantes, mulheres com filhos menores, e pessoas extremamente debilitadas por doença grave, entre outros. A prisão domiciliar é automaticamente concedida a qualquer pessoa acusada de crime, independentemente das condições pessoais ou de saúde do acusado, não necessitando de análise dos requisitos legais. A prisão domiciliar não exige fundamentação por parte do juiz, sendo um direito automático do acusado, principalmente nos casos de gestação ou quando o réu é responsável por filhos menores de 12 anos. A prisão domiciliar pode ser aplicada como alternativa à prisão preventiva, mas apenas quando o acusado cometer um crime com violência ou grave ameaça.
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Rizia Silva

ontem

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ontem

A afirmação de que a prisão domiciliar é uma medida aplicável apenas aos réus condenados está incorreta. A prisão domiciliar pode ser concedida durante a fase de investigação ou processo, conforme previsto no art. 318 do Código de Processo Penal. Essa medida é uma alternativa à prisão preventiva e pode ser aplicada a gestantes, mulheres com filhos menores de 12 anos e pessoas com doenças graves, entre outros casos. Entretanto, a concessão da prisão domiciliar não é automática e requer análise dos requisitos legais, além de fundamentação por parte do juiz. Portanto, não se pode afirmar que a prisão domiciliar é um direito automático do acusado, pois depende das circunstâncias do caso concreto e da avaliação do juiz.

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