Conforme a teoria dos atos de comércio, parte da atividade econômica era comercial, isto é tinha um regime jurídico próprio, diferenciado do regime jurídico de uma outra parte da atividade econômica, que se sujeitava ao direito civil. Isso significava dizer que certos atos estavam sujeitos ao direito comercial e outros não. Os atos de comércio eram os atos sujeitos ao direito comercial; os demais eram sujeitos ao direito civil. Ou seja, atos com conteúdo econômico poderiam ser civis ou comerciais. Na verdade a questão não era tão simples, pois a doutrina não conseguia estabelecer exatamente um conceito científico do que seria o ato de comércio, sendo mais fácil admitir que ato de comércio seria uma categoria legislativa, ou seja, ato de comércio seria tudo que o legislador estabelece que teria regime jurídico mercantil.
A teoria dos atos de comércio foi consagrada no Código comercial Francês de 1808. No Brasil, esta mesma teoria foi adotada, em 1850, no código Comercial brasileiro. Em ambos os códigos, essa teoria tem como objetivo determinar o que são atos de comércio, criando critérios que possam identificar um comerciante. Seja aqui no Brasil, seja na França, os atos de comercio envolvem o comércio, em si, a compra e venda de bens móveis e semoventes, bem como atividades bancárias, de transporte, de seguros, etc.. Em ambos os paises, também, os atos de comércio não envolvem atividadesde prestação de serviços, nem tampouco atividades ligadas ao cultivo da terra.
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