O potencial de membrana de repouso é consequência de vários processos como: a permeabilidade da célula, mecanismos de transporte e bombas, a distribuição de íons e alta concentração de ânions intracelular. No entanto, o fator principal na manutenção do potencial de repouso é o transporte de K+ pelo canal (não ativo). O canal de K+ tem 100x maior afinidade pelo K+ do que os canais de Na+ pelo Na+ e, como o gradiente de K+ é maior intracelular, logo, a proporção de K+ que sai da célula é maior que a quantidade de K+ ou Na+ que entra na célula.
* A proporção de K+ que sai da célula é maior que a quantidade total de cátions que entra (Na+, K+ e dependendo da célula Ca2+).
Quando temos duas células com diferentes potenciais elétricos, dizemos que existe entre elas uma diferença de potencial (d.d.p). Consequentemente, se ligarmos essas duas células através de um fio condutor, no caso o axônio, haverá uma corrente elétrica (impulso nervoso) no sentido da célula que possui mais elétrons (potencial negativo) para a que possui menos (potencial positivo).
No potencial de repouso, ocorre a alternância entre o transporte passivo e ativo de íons. Há a entrada passiva de íons sódio (Na+), que posteriormente são expulsos ativamente, ao mesmo tempo em que íons potássio (K+) entram ativamente. Em seguida, o K+ sai passivamente da célula, tornando o meio externo positivo em relação ao meio interno. Com isso, a célula fica polarizada.
O potencial de ação consiste em uma variação brusca do potencial de membrana, provocada por um estímulo. Quando uma célula nervosa é excitada por um estímulo que atinja o seu limiar de despolarização (-65mV), um potencial de ação é gerado dentro da lei do tudo ou nada. O potencial de ação é caracterizado por três etapas diferentes: despolarização, repolarização e hiperpolarização.
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Fisiologia do Exercício
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