Respostas
Há correntes diferentes sobre essa questão. Vide: http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista55/Revista55_10.pdf
No meu entendimento há ação objetiva (quando houver ação do servidor que cause dano a outrem) e subjetiva (nos casos de omissão do Estado).
Em regra, é objetiva, pois independe da comprovação de dolo ou culpa para caracterização da responsabilidade civil (art. 37, § 6º, da CRFB:
"Art. 37. [...]
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."
O que se quer dizer, em síntese, é que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos causados, independentemente de culpa, pois quando quis exigir dolo ou culpa o artigo o fez expressamente, ao exigir os elementos volitivos citados na ação de regresso contra o agente, ou seja, na ação para ressarcimento dos danos movida pelo Estado em face de seu agente.
Exceção de responsabilidade civil subjetiva do Estado: casos de omissão genérica. Ocorre quando o Estado não dirige sua omissão em relação a pessoa específica (e.g. um paciente em Hospital Público que sofre erro médico), mas possui omissão genérica (e.g. entupimento e falta de manutenção de bueiros que provocam inundação de casas).
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