E o organismo não é capaz de digerir celulose pois não produz enzimas que reconheçam a ligação β-1,4. Os ruminantes são capazes de aproveitar a glicose obtida a partir da degradação da celulose por estarem em associação simbionte com os microorganismos que produzem as enzimas que degradam a celulose.
O amido é considerado um polímero natural, pois ele é um polissacarídeo, ou seja, é um carboidrato formado pela união sucessiva de várias moléculas de α-glicose. Na realidade, ele é formado por dois polissacarídeos, amilose e amilopectina, que são constituídos de moléculas de α-glicose, mas são ligeiramente diferentes.
O amido é a principal fonte de armazenamento de energia nas plantas e, por isso, está presente em raízes, frutos, tubérculos e sementes. Entre as principais fontes de amido na alimentação estão batatas, ervilhas, feijões, arroz, milho e farinha.
A celulose é um carboidrato do tipo polissacarídeo abundante nos vegetais e por isso, comum na natureza. É formada por monômeros de glicose, entre 1515 a 15.00015.000, unidos por ligações glicosídicas. Assim, a celulose é um polímero de glicose.
A celulose é o principal componente da parede celular das células vegetais, o que confere rigidez para as plantas. Industrialmente, é processada para produção de papéis e fibras. Ela também pode sofrer outros tipos de modificações e servir para a elaboração de plásticos.
Portanto, o amido é um carboidrato formado pela união de moléculas de glicose. Sua principal função é armazenar energia. Por sua vez, a celulose é um polímero formado por monômeros de glicose cujas principais funções são constituir a parede celular de vegetais e, industrialmente, a produção de papel.
Fontes:
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Bioquímica I
•Anhanguera
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