Não obstante haja o entendimento de que o tomador de um serviço gratuito não esteja classificado como consumidor, ele estará protegido pelos conceitos de consumidor por equiparação, em virtude de defeitos, danos, vícios, tanto nos serviços como nas práticas comerciais dos fornecedores.
Sendo assim, o tomador de uma prestação de serviço gratuita estará protegida pelo CDC por ser caracterizado como consumidor nos moldes do art. 3º ou será considerado consumidor por equiparação, nos moldes do parágrafo único do art. 2º, o art. 17 e o art. 29.
Segundo o entendimento da melhor doutrina, apesar do CDC prever a necessidade de remuneração para que se aplique a norma consumerista, esta remuneração não é necessariamente pecuniária. Entende-se que o recebimento de qualquer vantagem pode caracterizar remuneração, e, consequentemente, a relação de consumo.
Tal remuneração não pecuniária é chamada de remuneração indireta.
No caso em questão, certamente a "empresa X" oferecera o serviço de dedetização com o fim de ser divulgada, e de angariar novos clientes, caracterizando a remuneração indireta.
Desta forma, é possível a aplicação do CDC, caso necessário.
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