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Qual a diferença entre Requisitos e Excludentes da Culpabilidade ?

💡 3 Respostas

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Jhenifer Batista

CULPABILIDADE

A culpabilidade é a possibilidade de se considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal. Por essa razão, costuma ser definida como juízo de censurabilidade e reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito.

ELEMENTOS DA CULPABILIDADE (teoria limitada da culpabilidade):

  • Imputabilidade;
  • Potencial Consciência da Ilicitude;
  • Exigibilidade de Conduta Diversa;

 

  1. IMPUTABILIDADE

É a capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento.

 

  • Causas de excludentes de imputabilidade:

 

  • Doença mental: Trata-se de um quadro de alteração psíquica com esquizofrenia;

1.1.2  Desenvolvimento mental incompleto: É a ausência de maturidade psicológica para compreender as regras da civilização, essa incompreensão é transitória, podendo o indivíduo vir a superá-la.

  • Surdos, mudos educáveis;
  • Silvícolas não aculturados;
  • Menor de idade;

 

1.1.3  Desenvolvimento mental retardado: é aquele que nunca se completará, representando um atraso da idade mental com relação à idade cronológica. É o caso dos oligofrênicos 

  • Embriaguez: é o estado de alteração psíquico causado pela ingestão de álcool ou outras substâncias que causem alteração psíquica.

1.4.1 Espécies de Embriaguez

  1. Acidental: Ocorre por caso fortuito e força maior

 

  1. Não acidental:

Voluntaria: o agente coloca-se intencionalmente em estado de embriaguez

Culposa: o agente ingere a substância espontaneamente, mas sem a intenção de se tornar embriagado;

 

  • Patológica: É o caso que o agente é dependente químico.

Completa: E a hipótese que perde total consciência da realidade.

Incompleta: E a hipótese que perde parcialmente a consciência da realidade.

 

  1. Preordenada: Hipótese na qual o agente se embriaga intencionalmente para praticar o crime;

 

Requisitos da Inimputabilidade:

1.Causal: Ao menos uma das causas deve ser provada;

2.Temporal: A causa deve estar presente no momento do fato;

3.Consequencial: É necessário que o autor do fato seja incapaz de entender a ilicitude da conduta;

 

OBS: No caso da doença mental, o agente será isento de pena, no entanto, será cabível uma medida de segurança, as medidas de segurança correspondem a uma espécie de sanção, que tem como natureza jurídica absolutória impropria. As penas decorrem do fato tipo, antijurídico e culpável, já no caso da medida de segurança ela decorrem e de um fato jurídico, antijurídico e da periculosidade da parte do agente (possibilidade de o agente praticar um novo crime), essa matéria da se o nome de sistema vicariante. Anteriormente era possível aplicar pena e medida de segurança (sistema duplo binário).

Espécies de medida de segurança: Internação Hospitalar de custodia de tratamento psiquiátrico (reclusão) e tratamento ambulatório (Detenção).

Prazos: No prazo mínimo de 1 a 3. E não há prazo máximo, se manterá enquanto ocorrer a periculosidade. Exceto em caso de superveniência de doença mental, será levado em consideração o período da pena.

Superveniência de doença mental: Quando a doença mental surge durante o cumprimento da pena, em razão disso é substituída a pena por medida de segurança até o limite da pena aplicada.

Saída condicional: quando cessada for a periculosidade o agente será colocado em liberdade, porem se no prazo de 1 ano ele praticar qualquer ato indicativo de periculosidade devera retorna ao cumprimento de medida de segurança.

 

  1. POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE

É capacidade agente de obter informações e dados que possam leva-lo a consciência de que determinada conduta é licita ou ilícita, não se confunde com ausência de consciência de ilicitude.

  • Causas Excludentes:

2.1.1 Erro de Proibição: o erro do agente que recai sobre a ilicitude do fato. O agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito.

2.2 Outras Espécies:

       2.2.1 Erro sobre o elemento do

 tipo: Exclui o dolo e permite a punição culposa se houver previsão.

       2.2.2 Erro em relação a pessoa: Não isenta a pena, leva-se nesta hipótese as condições ou qualidades a pessoa na qual recairia a conduta.

       2.2.3 Erro de execução: Quando por acidente ou erro na execução ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, leva-se nesta hipótese as condições ou qualidades a pessoa na qual recairia a conduta.

       2.2.4 Erro provocado por terceiros: Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

  1. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

É a possibilidade de se exigir uma conduta diferente, é a possibilidade de se exigir uma conduta diferente daquela que está previsto em lei. (livre arbítrio)

3.1 Causas Excludentes

           3.1.1 Coação Moral: Se a coação for irresistível o agente é isento da pena, se era resistível é atenuada a pena.

           3.1.2 Obediência hierárquica: Só existe na relação de funcionário publico. Nesse sentido a três espécies de ordem:

                  3.1.2.1 Ordem legal: Estrito comprimento do dever legal. Exclui o crime.

                  3.1.2.2 Ordem ilegal: Ambos praticam o crime

                  3.1.2.2 Ordem não manifesta: Trata-se de uma ordem legal e da ausência da certeza da ilegalidade. Isenta a pena.

 

 RESUMÃO DA MATERIA ESPERO QUE AJUDE.

 

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Rafaela de Freitas Soccol

Requisito é uma exigência, solicitação, desejo, necessidade. Quando falamos de um RequisitoFuncional estamos nos referindo à requisição de uma função que um software deverá atender/realizar. Ou seja, exigência, solicitação, desejo, necessidade, que um software deverá materializar.                                                                                                                               
São as seguintes as causas excludentes da culpabilidade:

a) erro de proibição (artigo 21, caput);

b) coação moral irresistível (artigo 22, 1ª parte);

c) obediência hierarquica (artigo 22, 2ª parte);

d) inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (artigo 26, caput);

e) inimputabilidade por menoridade penal (artigo 27);

f) inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.

Só encontre isso. Espero ter ajudado!

 

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Joab Leonardo S

Ajudou sim, bastante. Muito Obrigado !
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