Comecei a ler o Direito Civil Brasileiro de Carlos R. Gonçalves e me deparei com uma situação que não entendi muito bem. Onde por exemplo, recém-casados pela separação de bens vão ter um filho, mas antes disso o pai falece. Se esta criança nascer sem vida, isto é, não chegar a respirar, todos os bens do pai vão para os avós paternos e a mãe não tem direito a nada? Sendo assim, ela terá sucesso se recorrer a justiça?
É isso mesmo. Nesse caso não cabe recurso. Se a criança não nasceu com vida ela não adquiriu personalidade jurídica e por isso não pode contrair direitos. Por isso os bens do pai da criança vão para os avós paternos deixando a mãe sem direito a nada!
Se por ventura a criança tivesse respirado uma única vez, e isso atestado por exame médico definido no Código Civil, a criança teria adquirido personalidade jurídica, sendo assim os bens passariam do pai para a criança e posterior mente para a mãe!
O feto não tem direito material, ou seja, personalidade jurídica, mas sim espectativa de direito.
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