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Um suposto empregado Manoel ajuíza reclamação trabalhista, pleiteando vínculo de emprego e verbas daí decorrentes, não obstante as atividades funciona

💡 2 Respostas

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Leandro Marley

Não entende a pergunta. Vamos por parte: 

  1. ajuíza reclamação trabalhista: 

    Nesse caso é protocolado uma petição inicila onde o reclamante irá pedir em sua peça o que supostamente ele acredita teria direito a receber mas foi violado pelo empregador;
  2. pleiteando vínculo de emprego e verbas daí decorrentes

    Ao pleitear o vínclulo empregatício, o mesmo deverá apresentar, de forma simples, os valores e verbas que está sendo solicitado ao reclamado. Geralmente nesses processos trabalhistas, o reclamante solicitar pagamento de horas extras mais reflexos (aviso, 13° salário, férias + 1/3, FGTS + 40%, DSR) em que a reclamada foi omissa, pagamento de FGTS em atraso acrescido da multa de 40%, dentre outras verbas rescisórias.
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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

Para obter êxito no reconhecimento do vínculo de emprego, Manoel deve comprovar a presença dos requisitos trazidos pelo art. 3º, da CLT, quais sejam: subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade.

Por subordinação, se entende que haverá acolhimento, pelo empregado, do poder de direção detido pelo empregador, ou seja, é ideia que se liga diretamente à submissão a uma escala hierárquica, nos aspectos gerenciais, disciplinares, normativos e de direção do empregador. Este elemento diferencia o emprego do trabalho autônomo.

Já habitualidade, ao contrário do que pode parecer, não requer a continuidade diária da prestação, ainda que esta seja a situação normal, mas de forma permanente, com constância na prestação, com a não eventualidade. Não ocorre de vez em quando, mas sempre naqueles períodos específicos determinados. Exemplo clássico é do barman que trabalha em boates todos os sábados. Diferencia o emprego do trabalho eventual.

Por onerosidade, se requer a contraprestação dada em troca do labor humano que é prestado, não podendo ser a mera restituição de quantias gastas ou ajuda de custo. É o elemento que diferencia emprego e trabalho voluntário.

Por fim, por pessoalidade se requer a prestação feita por pessoa física, sem substituição por terceiros, salvo hipóteses excepcionais e admitidas pelo empregador.

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