Conceito de Antropologia.
anthropos (“homem”) e logos (“conhecimento”). A antropologia é a ciência que estuda o homem no âmbito da sociedade e da cultura. Tem como foco o estudo da origem e do desenvolvimento da variabilidade humana e dos modos de comportamento sociais através do tempo e do espaço.
A Antropologia não é nada mais nada a menos do que a ciência que estuda o homem. Com o passar do tempo, o ser humano foi evoluindo, e as sociedades existentes receberam influências externas, que alteraram seus costumes, crenças, cultura e a própria forma de convivência.
Civilizações primitivas, que tinham mitos e ritos milenares, criam em divindades diversas e possuíam meios de vida como a caça e a pesca receberam forte influência dos europeus, que destruíram muitos de seus costumes no processo de colonização. Podemos citar como exemplo os países do continente americano, que eram habitados por civilizações indígenas, que tinham modo de agir, vestir e viver bem diferentes dos europeus. Mas a colonização conseguiu mudar totalmente seus hábitos, crenças, e modificou até mesmo a linguagem de seus habitantes.
Mas, antes da colonização, estas comunidades não tinham uma legislação vigente? Será que as comunidades primitivas que ainda restaram sobreviventes do “bombardeio de costumes europeus” não possuem um conjunto de regras a serem seguidas? Podemos afirmar que sim, e a missão da Antropologia Jurídica é estudar as regras de convívio social destas civilizações, comparando-as com as presentes nas civilizações contemporâneas.
Sabemos que, nos dias de hoje, temos um ordenamento jurídico, uma hierarquia de normas jurídicas, onde a Constituição da República está no topo, sendo superior a todas as leis, visto que todos os deveres e garantias do cidadão estão presentes na Constituição. A seguir, vemos as leis ordinárias e as leis complementares, com o papel de auxiliar a Constituição com regras gerais e específicas e, por fim, os decretos e atos normativos, sendo o primeiro fruto do Poder executivo e o segundo do Poder Constituinte. Mas as civilizações primitivas possuíram um ordenamento jurídico? Não necessariamente, mas haviam regras de convívio social. Mas como são estudadas estas “sociedades simples”? É possível comparar estas sociedades com as existentes nos dias de hoje?
Este é o papel da Antropologia Jurídica, segundo Thais Luzia Colaço (2008, pág.29): Estudar o conjunto de normas existente nas sociedades primitivas e as instituições de Direito da sociedade contemporânea, do Direito Comparado e do pluralismo jurídico.
Existe uma citação muito interessante também do estudioso Pontes de Miranda: "A história do Direito Penal é a história da humanidade".
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
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