Os anticolinesterásicos causam um aumento da Ach pois inibe enzimas que catlizam o Ach. Portanto, esses fármacos causam um predomínio do simpático sobre o parassimpático, sendo assim ocorre a constrição da pupila (miose). O oposto ocorre com os anticolinérgicos que, por sua vez, causam midriase (dilatação das pupilas), já que há um predomínio do simpático sobre o parassimpático.
Anticolinesterásicos: é uma classe de fármaco que possui efeito agonista indireto sobre a atividade da acetilcolina na junção neuromuscular. Os anticolinesterásicos inibem a enzima acetilcolinesterase na junção neuromuscular, impedindo que a acetilcolina seja degradada. Assim, os efeitos da acetilcolina são potencializados. Efeitos observados sobre os olhos envolvem: constrição pupilar, fixação da acomodação da visão para perto e queda da pressão intraocular.
Anticolinérgico: fármacos anticolinérgicos são aqueles que impedem a ação da acetilcolina, ou seja, possuem uma ação antagonista. Geralmente, esses fármacos estão relacionados com a limitação de síntese e armazenamento da acetilcolina no neurônio pré-sináptico, bem como sua e liberação na junção neuromuscular. A administração desse tipo de fármaco torna a pupila dilatada (midríase) e não responsiva a luz. O relaxamento do músculo ciliar causa paralisia de acomodação (cicloplegia), por esse motivo a visão para perto fica comprometida. A pressão intraocular pode subir; embora isso não seja importante para indivíduos normais, pode ser problemático para pacientes com glaucoma.
Fonte: Rang, H.P., Dale, M.M., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
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