A lei prevê um determinado fato jurídico tributário como hipótese de incidência tributária e, uma vez ocorrido o fato previsto, aparece a relação jurídica entre sujeito ativo e sujeito passivo. Concretizando-se os fatos descritos na hipótese, ocorre a consequência, e esta, por sua vez, prescreve uma obrigação patrimonial. Nela, encontraremos uma pessoa (sujeito passivo) obrigada a cumprir uma prestação em dinheiro.[1]
A hipótese de incidência descreve a situação necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária.[2]
Os elementos da regra matriz são a hipótese e a consequência. Elas se desdobram em critérios.[3]
Os critérios da hipótese são:
Regra Matriz de Incidência Tributária é uma criação doutrinária com vistas a se fazer a análise de um tributo de acordo com suas características básicas, com o intuito de verificar sua legalidade.
Tal regra impõe 5 perguntas que devem ser respondidas pelo comando legal: como, onde, quando, quem e quanto.
"Como" diz respeito ao critério material. É a situação definida em lei que faz com que surja a obrigação tributária.
"Onde" diz respeito ao critério espacial. Define o local onde será devido o tributo.
"Quando" diz respeito ao critério temporal. Determina o momento no qual surgem os sujeitos de uma obrigação tributária.
"Quem" diz respeito ao critério pessoa. Determina a definição de quem pagará o tributo, e quem deve receber o pagamento.
"Quanto" diz respeito ao critério quantitativo. Deverá ser definida a base de cálculo e a alíquota.
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