Os benefícios previdenciários têm como finalidade suprir a remuneração do trabalhador quando se encontrar em algumas das situações, assumindo, por tal razão, um caráter de substitutividade.
É possivel notar, portanto, o caráter alimentar dos benefícios previdenciários, razão pela qual merecem especial proteção legal e de interpretação.
Ademais, um dos princípios que merecem destaque em relação aos benefícios, é o da irredutibilidade do valor dos benefícios.
A Lei nº 8.213/91 estabelece que:
"Art. 114. Salvo quanto a valor devido à Previdência Social e a desconto autorizado por esta Lei,ou derivado da obrigação de prestar alimentos reconhecida em sentença judicial, o benefício não pode ser objeto de penhora, arresto ou seqüestro, sendo nula de pleno direito a sua venda ou cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em causa própria para o seu recebimento."
Temos, portanto, que a impenhorabilidade absoluta das remunerações e dos benefícios previdenciários cede espaço, via de regra, apenas em situações extremas, como quando o crédito executado decorre da condenação a prestação de alimentos.
Desta forma, temos que o auxílio-doença não pode ser penhorado, exceto no caso de situações extremas, como no caso de condenação a prestação de alimentos.
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