Respostas
O que ela deixou de lucrar em decorrencia da perda de uma chance. Os danos indenizáveis podem ser tanto morais estéticos ou materiais. Isso depende do caso concreto.
A responsabilidade civil decorre da geração de um dano certo. Este pode se subdividir em dano emergente, quando mensurável logo após a ocorrência do fato, ou lucro cessante, quando só mensurável com o decurso do tempo.
Assim, via de regra, não haveria que se falar em ressarcibilidade diante de dano eventual. Entretanto, quando estivermos diante de hipótese de perda de uma chance, ou seja, quando houver extrema probabilidade de êxito e ganho de vantagem, se a vítima sofrer a perda dessa chance, deverá ser indenizada.
Arrola-se como requisitos para a aplicação da teoria da perda da chance:
Ato ilícito; extrema probabilidade, e não mera possibilidade, de que a vítima auferiria a vantagem decorrente da oportunidade da qual foi privada; nexo de causalidade entre o ato do agente e a perda da chance.
O agente responde por ter privado o paciente da chance, e não pelo resultado para o qual sua conduta pode ter contribuído. Assim, deve haver uma redução proporcional na fixação da indenização, no que tange à comparação com a do próprio bem perdido.
Podemos citar como exemplo o advogado que perde um prazo por negligência. É preciso fazer uma detida análise das reais possibilidades de êxito do processo, eventualmente perdidas em razão da desídia.
Igualmente, no óbito por erro médico, deve haver ponderação quanto ao valor do bem perdido e da indenização, por haver incerteza quanto à participação do médico nesse resultado, à medida em que, em princípio, o dano é causado por força da doença, e não pela falha de tratamento.
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