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concurso de pessoas

qual a teoria adotada no cp sobre autoria

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Edson Dias de Oliveira

Art. 29 - Concurso de pessoas

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

 

Em regra nosso código penal adotou a teoria monista, contudo em alguns casos como por exemplo nos crimes contra administração pública onde temos dentre outros os tipos da corrupção ativa e corrupção passiva, onde foi aplicada a teoria pluralista.

 

Cabe salientar que dependendo do animus do agente, de participar de crime menos grave, que deve ser provado, pode ser aplicada a teoria dualista, na forma do §2º 

 

Segue o endereço de um artigo com boa explanação sobre estas e outras teorias, relacionadas ao concurso de pessoas.

 

Espero que lhe ajude.

 

http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,concurso-de-pessoas-na-teoria-geral-do-crime-breves-consideracoes,46831.html 

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fiama vitória souza assis

Fiz esse resumão sobre essa matéria, espero que te ajude!

Concurso de pessoas

 

  1. Conceito: Trata-se da ciente e voluntária participação de mais de uma pessoa numa mesma infração penal.
  2. Crimes:
  3. De concurso necessário ou plurissubjetivos
  4. De condutas paralelas: as condutas auxiliam-se mutuamente, visando a produção de um resultado comum. Todos os agentes unem-se em prol de um objetivo idêntico, no sentido de concentrar esforços para a realização do crime. (art 288, CP)
  5. De condutas convergentes: as condutas tendem a encontrar-se e desse encontro surge o resultado. Uma conduta se dirige a outra conduta para a produção do resultado. (art 235, CP)
  6. De condutas contrapostas: as condutas se direcionam uma contra as outras, sendo os sujeitos, ao mesmo tempo, autor e vítima. (rixa art 137, CP)
  7. De concurso eventual ou unissubjetivo
  8. Requisitos:
  • Pluralidade de agentes e de condutas: causa é toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria acontecido-relação entre concurso de pessoas e causalidade. As condutas devem ser relevantes para obtenção do resultado. Os agentes devem ter ciência que fazem parte de uma infração penal. É preciso ciência e vontade. Só vai haver concurso de pessoas quando voc~e consegue demonstrar que houve a participação ciente e voluntariados agentes, ou seja, liame subjetivo entre os agentes. Quando o agente não sabe do fato típico, ele não participa ciente e voluntariamente do crime, por isso não é responsabilizada pelo crime e sim pelo que fez.
  • Relevância causal de cada conduta (adesão objetiva)
  • Liame subjetivo entre os agentes (convergência do elemento subjetivo) (adesão subjetiva)
  •  Identidade de infração penal: só há concurso de pessoas quando os agentes agem com o mesmo intuito. Todos concorrem pela mesma infração penal;

OBS: na definição de concurso de pessoas há a presença de todos os requisitos

  1. Teorias (tentam explicar a existência do acessório e do principal e como estas pessoas serão responsabilizadas):
  • Teoria pluralista: A única coisa que os agentes têm em comum é a participação no crime, cada um responde pelo que fez, responsabilização individual
  • Teoria dualista (dualística): Em tese, há um personagem principal e um personagem acessório, assim quem praticaria a conduta acessória responderia por pelo que praticou e quem participasse do principal responderia também pelo que praticou.
  • Teoria monista (unitária): todos aqueles que se envolvessem na prática de uma infração penal responderia por ela.

Para CAUSALIDADE o CP adota a teoria dos ANTECEDENTES CAUSAIS.

Para CONCURSO DE PESSOAS o CP adota a teoria UNITÁRIA- todas as pessoas que produzem condutas criminosas respondem por elas.

 

REGRAS: teoria monista temperada.todos respondem, mas a responsabilidade de cada um é diferente. Art 29 CP

EXCEÇÕES: art 124 e art 126 CP

EX: um casal engravida, o rapaz convence a moça a abortar, aplica-se o 124 a moça e o 126 ao rapaz.

 

Art 317 e art 333 CP (corrupção passiva e corrupção ativa )

 

Participante:

Principais: autores

Acessórios: partícipes

 

De acordo com a teoria OBJETIVO FORMAL – autor é aquele que realiza o núcleo do tipo, o verbo.

TEORIA OBJETIVO MATERIAL, autor é aquele que realiza a conduta.

CONCEITO EXTENSIVO DE AUTOR SE VALE A UM ELEMENTO SUBJETIVO PARA DIFERENCIAR QUEM É AUTOR E QUEM É PARTÍCIPE.

 

 

Obs: Teoria geral do processo- ação 470 STF- mensalão,  o concurso de pessoas foi usado como justificativa no voto do ministro Luiz Fux, a teoria geral do domínio final sobre o fato (Welzel, reformada pelo Roxin) Teoria final do fato é contrária a teoria da inocência, dizia ele, o que é FALSO!

 

Autor é aquele que CONTROLE final e funcional daquele que tem o sucesso da infração penal.

Autor é quem tem o CONTROLE sobre o fluxo causal.

A responsabilidade é sempre subjetiva (dolo e culpa).

Teoria final sobre o fato – tem o controle final e tem o dolo e a culpa.

 

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Estudante PD

Teoria Monista.
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